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A mostrar mensagens de abril 14, 2019

TRATADO DO CANTE - Almanaque:

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ALENTEJANO Ó planície vermelha amada Eu sou filho d’ alvorada Tenho a força do meu chão Sou cidadão alentejano Sou árabe, sou trigueiro Tenho a cor da minha terra Sou celta, sou quempis Sou aquilo que quiseram Meus avós andaluzes Com um cavalo à desfilada Com uma espada, uma flor Um trigal de Granada Eu sou moreno, sou do Sul Sou cidadão alentejano Sou a alma transtagana Que meus avós me quiseram Sou alentejano, sou minha pátria revoltada Eu sou filho d’ alvorada. In: “Meu Alentejo Total”, de Manuel Geraldo. Capa e ilustrações de H. Mourato. Foto da contra-capa de Leonardo Dinis. Edições Margem. 1998. Pág. 21.

TRATADO DO CANTE – À minha moda:

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CASTELO DE BEJA Do livro “BEJA – Olhares sobre a cidade”, de Joaquim Figueira Mestre. Edição de Câmara Municipal de Beja. Capa de Manuel Palma. Editado em 1991, páginas 131 a 133, registámos: “ A TORRE DE MENAGEM Castelo de Beja Voando lá vais Tu fazes inveja Às águias reais (Mário Beirão) Vários foram os motivos que nos levaram a deixar para o fim a Torre de Menagem do Castelo de Beja. Por um lado porque foi certamente aí que se ergueu o primitivo castro romano e à sua volta se estruturou a milenária Pax-Júlia. (…) … Percorremos a cintura de muralhas quebrada de quando em quando por velhos torreões. Localizamos igrejas, conventos e palácios. Passeamos o nosso olhar pelas ruas estreitas e tortuosas do Centro Histórico. (...) Mais ao longe a planície, onde o nosso último olhar se perde num poente de ouro.” Demos uma espreitadela ao poema de Mário Beirão: " Castelo de Beja Castelo de Beja, No plaino sem fim; Já morto que eu seja,