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A mostrar mensagens de abril 10, 2016

TRATADO DO CANTE - Almanaque:

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MINHA MÃE AMASSA O PÃO "(...) Minha mãe amassa a fome Que nós temos de ternura – Voraz, a gente o come, Esse pão bem pouco dura. Minha mãe amassa e canta Para espantar a fadiga – Da canção a força é tanta Que o pão nos sabe à cantiga. Minha mãe amassa tudo, O bom e mau que tiver – Aspereza fica veludo Em suas mãos de mulher. (...) de António Simões

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Cota FaiAlentejo: FF CA K7-0129 1995 (K7): “Saias à moda antiga” - Edição: Tecla.                                            Modas: Saias à moda antiga; Bencatel é nossa aldeia; Ceifeira alentejana; A verde faia batia; Ó minha mãe de trabalho; O tempo vai abalando; Minha mocidade linda; Saias do emigrante; Minha terra tem pedreiras; Modinha dos caracóis. Grupo de Cantares de Saias de Bencatel, Vila Viçosa.

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Cota FaiAlentejo: FF CA K7-0128 1994 (K7): “Saias” - Edição: Dualsom.                           Temas :     Lugar onde eu estou; Eu canto como o Cartaxo; Ó Estrela da madrugada; Se eu soubesse o teu querer; Ó minha rosa em botão; Nunca devia acabar; Estrada nova correnteza; As ceifeiras. Grupo de Cantares de Santo Amaro, Sousel.

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AS PEDRAS e as PALAVRAS “As pedras foram o meu mundo (…) Galopim de Carvalho sublinhou que o seu livro - «As Pedras e as Palavras» é o fruto de alguns anos de artigos e crónicas que espelham – “são 50 anos de actividade docente nos quais” e “as palavras a forma de as especificar”. Referiu que as «pedras» são centrais na história do homem - «Pedro vem de Pedra. Pedro serás o suporte do mundo”. Na sua obra recorda pessoas que marcaram a sua vida – Orlando Ribeiro ou Carlos Pinto Coelho. Apanhei azeitonas Numa conversa informal, aberta, como quem conta um conto, Galopim de Carvalho falou de seu percurso de vida, partilhou memórias. “Sei fazer queijo, sei por meias solas nos sapatos. A minha primeira profissão foi carpinteiro. Fiz de tudo em criança. Apanhei azeitona. Fui acumulando experiências no meu Alentejo”, afirmou. Recordou que o seu primeiro livro – “O cheiro da madeira” – tem esse título por recordar o seu tempo de “aprendiz de carpinteiro – “ainda hoje s

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Cota FaiAlentejo: FF CA K7-0127 1993 (K7): “Saias de Marvão” - Edição: HMC.                                   Temas :        Saias de Marvão; Moleiro do rio Sever; Saias da Ranginha; Canta a cotovia; Saias da Asseiceira; Moda do São Marcos; Boda da Idalina; Nossa Senhora d’Estrela; Saias das Areias; Olha a tangerina; Saias da Rosa; Pediste-me um beijo; Saias das mondas; Baile arraiano . Rancho Folclórico de Santo António das Areias, Marvão.

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Cota FaiAlentejo: FF CA K7-0126 1993 (K7): S/T - Edição: HMC.                                  Temas : Saias; Chotiça corrida; Malverde; Vira simples; Bailarico de oito; Palhaços; Perna alçada; Passekatre; Dois passos; Verdegaio; Valsa passo largo; Vira batido três vezes ao centro; Chotiça batida; Salto e bico; Ó compadre Zé; Fadinho; Miroscas; Corridinhos; Saias II.     Rancho Folclórico de Montargil, Ponte de Sôr.

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Da Planície à ilha: REVOLUCIONÁRIOS, OS GATOS         De gatas         Andam os gatos.         Com as patas         Fazem serenatas         Nas cordas do muro.         Sobem muito acima,         Atravessam o escuro,         Vão à chaminé, onde,         Por sobre os telhados,         Selam envelopes - armadilhas         Para os ditadores anónimos         Desembarcados nas ilhas.         Manhosos ungulados,         Sabem mais de Política         Que sábios consumados. Almeida Firmino In. Narcose (Obra poética completa) Colecção Gaivota/27 - Sec. Regional de Educação e Cultura, 1982, Angra do Heroísmo. Poema do livro V/Não queremos bombas na cidade/1974, p. 154. Firmino, João Júlio Almeida Caldeira   [N. Portalegre, 8.2.1934 ? m. São Roque, ilha do Pico, 14.11.1977] Poeta. No liceu de Portalegre, onde não chegou a concluir o ensino secundário, foi aluno de José Régio que acabou por influenciar o seu gosto pela

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Cota FaiAlentejo: FF CA K7-0125 1991 (K7): "Vira da Desfolhada" - Edição: Maxisom.                                   Temas: Trigueirinha; Vira da desfolhada; Bimbalhada; Marcha das Cortiçadas; Picadinho de Luís Peral; Fado e Picadinho; Rebela do Alentejo; Olhos de gaiata; Vira de Lavre; Moreninha; Canastrinha. Rancho Folclórico de Cortiçadas de Lavre, Montemor-o-Novo.

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MINHA MÃE AMASSA O PÃO "(...) Minha mãe amassa o sim Junto às vezes com o não – Fica um pão sempre ruim, Sabendo a contradição. Minha mãe amassa o fumo Que sobe das chaminés – Pão volátil, pão sem rumo, Eu não sei o que tu és. Minha mãe amassa e sabe Que o pão vai ser partilhado – Que em cada fatia cabe O sonho nele amassado. (...)" (António Simões)

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Cota FaiAlentejo: FF  CA K7-0124 1996 (K7): “Nossa Senhora da Orada” - Edição: Tecla.                                 Temas : Nossa Senhora da Orada; O Alentejo é um jardim; Disse adeus à mocidade; Sousel e suas freguesias; Ceifeiras; O Meu Alentejo; Cantorias; Baguinho d’ouro; Casa Branca; Alentejo terra d’ouro. Grupo de Cantares de Sousel.