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A mostrar mensagens de janeiro 31, 2021

TRATADO DO CANTE – Publicações do Cante:

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Feijó meu lindo Feijó – A identidade de um Grupo Coral Alentejano no Concelho de Almada, de Ana Durão Machado. Capa de Raquel Ferreira. Editor Fernando Mão de Ferro. Edições Colibri. Novembro de 2020. Da „Apresentação (Pág.s 15/17): (...) Quis o destino que quando iniciei o Mestrado em Antropologia, „Património e Identidades, em 1998, no ISCTE (Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa), estivesse também a lecionar no Cercal do Alentejo... (...) Por esse motivo, durante alguns meses achei que a minha tese de mestrado teria de ter como tema o cante alentejano e devia ser realizado no Alentejo, até porque era lá que estva a trabalhar e a residir. (...) Ouvir o cante no Feijó, sentido e dolente, vestido com uma roupagem antiga, fez-me refletir como era possível reunir num grupo coral alentejano homens vindos de tantos lados diferentes, com aquela identidade tão vincada. Como conseguiam cantar em conjunto daquela maneira, quando possuíam individualmente diferentes tradições

TRATADO DO CANTE - À minha moda:

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ESTRELINHA DO NORTE Ponto : Em mar largo, ondas fortes/ Vi um triste coração/ Acompanhado da sorte/ Estrelinha do Norte/ Procurando a salvação. Alto : Procurando a salvação. Coro : Sua terra abençoada/ É bem triste a minha sina/ A perder a vida/ No meio d’água salgada. Ponto : Na mesma campa nasceram/ Duas roseiras a par/ Conforme o vento as movia/ Estrelinha do Norte/ Iam-se as rosas beijar. Alto : Iam-se as rosas beijar. Coro : Na mesma campa nasceram/ Na mesma campa nasceram/ Estrelinha do Norte/ Duas roseiras a par. Registo :  089 Fonte: Grupo Coral Ceifeiros de Cuba Refª.: CD “O Cante da água” Ed. de Imagemimenso, Lda. 1998

TRATADO DO CANTE - Caras do Cante:

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MANUEL MADEIRA  (Faz, hoje, 100 anos) Natural de Montoito, Redondo, Évora. Nasceu a 31 de Janeiro de 1921 Em jeito de homenagem, pelo seu centésimo aniversário , aqui deixo algumas lembranças sobre e para este homem que é um exemplo de vida. O cante, a sua paixão, que traz de infância e da sua terra marcam-no profundamente e para sempre. Numa pequena troca de impressões que tive com o meu primo Madeira, recordou um pouco do seu percurso de vida: Trabalhou no campo até aos 21 anos. Na procura de melhores condições de vida imigrou para o Barreiro onde iniciou a carreira de Ferroviário. Reformou-se em 1/4/1979. Amante do Cante durante toda a sua vida, praticou-o no Grupo Coral Alentejano “Amigos do Barreiro ”, onde entrou em 1986, já há 35 anos, e serviu-lhe de estímulo para a vida. Diz de forma implícita que o „Cante dá saúde“. No desfile que o grupo fez, em 2016/06/11, no Encontro de Grupos Corais organizado pela SRCUA – Sociedade Recreativa e Cultural União Alentejana, da Baixa da Ban