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A mostrar mensagens de novembro 22, 2020

TRATADO DO CANTE – Bibliografia do Cante:

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16 03 01 Revistas “ A Tradição ” Volume I (de Janeiro de 1899 a Dezembro de 1901); Volume II (de Janeiro de 1902 a Junho de 1904). 2ª. Edição em «fac-simile». Edição da Câmara Municipal de Serpa. 1997. Da Nota introdutória: “ (…) Assumindo a responsabilidade de uma iniciativa de tão grande merecimento, os autarcas do concelho de Serpa dão-nos um claro testemunho da sua preocupação em devolver à fruição coletiva valores patrimoniais de há muito votados ao esquecimento. Ao mesmo tempo, revelam um raro entendimento das realidades culturais profundas de uma região, onde o substrato folclórico, fermentado por ocorrências sociais e políticas de acentuada caracterização campesina, transparece nas mais singelas produções populares da atualidade. (…) … Das suas populações transmite-nos ela dados e apreciações próprios para fixar a sua fisionomia social e cultural, em determinado momento do seu desenvolvimento histórico. Neste particular, é de sublinhar a atenção dedicada ao reportór

16 01 08 CANTE DE OUVIDO – Publicações do Cante:

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DESCANTES , de José F. Colaço Guerreiro. 2020. Do Prefácio: “ (…) Centrado no Cante, o autor dá-nos a conhecer outros alentejos no Alentejo, num incentivo à descoberta, antes que seja tarde, de memórias que a voragem da modernidade inevitavelmente pulverizará. De: “O Cante | Património Nosso (Pág. 100): (…) O Cante entranhou-se no nosso tempo, marcou ritmos no trabalho, definiu cadências nas caminhadas e temperou a aspereza das gargantas, soltando-se nas vendas ao fim do dia entre goladas de vinho. (...)” De: “O Cante e os Cantos no Alentej o (Pág.s 107/108): (…) O Alentejo pode contar ainda com o esforço, a entrega e a dedicação incondicional de muitos Grupos Corais, à causa da moda, interpretando, sentindo e divulgando o nosso cancioneiro. (...)” De: “O Cante Alentejano na sua Composição Etnográfica (Pág.s 114/115): (…) Ainda se canta muito e canta-se bem, as modas mantêm a fidelidade, nas letras e na sonoridade, relativamente às raízes e, felizmente, do nosso ponto

TRATADO DO CANTE - (04) Cante de ouvido:

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"Cantam para não ouvir o silêncio" "(...) A solidão alentejana teve o seu antídoto na comunidade coral: é vê-los, cerrados numa determinação comunitária, que tem muito de sagrado (...) é a sacralização da vida pouca na muita terra alentejana, e das agonias que ela engendra (...) cantam para não ouvir o silêncio . A voz demoníaca do silêncio. E eu imagino ... não um ou outro grupo desgarrado, cantando como orgãos dispersos na nave da planura. Mas todos os grupos formando um único coral magnífico, o verbo alentejano finalmente incarnado." Natália Correia