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A mostrar mensagens de janeiro 26, 2014

TRATADO DO CANTE: Conclusões do Congresso do Cante. Beja, 8 e 9 de Nvembro de 1997.

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  SESSÃO DE ABERTURA: Na abertura dos trabalhos falou o Presidente da Assembleia Geral da Casa do Alentejo, Prof. José Chitas, que se congratulou com o evento, apresentou as boas vindas a todos os congressistas e falando na tragédia que assolou o Alentejo pediu um minuto de silêncio em memória das vítimas. Falou a seguir o Comissário para o Congresso, fazendo uma pequena resenha do caminho trilhado até aqui, do que falta percorrer, terminando por fazer votos de que os trabalhos decorram o melhor possível, no sentido de se achar o melhor caminho para a continuidade e dignificação do Cante Alentejano. Sob o tema:   ... QUE MODAS ? ... QUE MODOS? O I Congresso do Cante Alentejano estruturou-se em quatro painéis, ou direcções de estudo e debate. No primeiro dia (8 de Novembro) foram abordados os três temas seguintes:                    Painel A                     Raízes e Estudo do Cante Alentejano                    Painel B                     Situação Actual do Ca

TRATADO DO CANTE - Comunicação de Artur Mendonça no CCA

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Congresso do Cante Alentejano Beja, 8 e 9 de Novembro de 1997 PAINEL D VALORIZAÇO DO CANTE ALENTEJANO -          Ensino e Etnografia    Comunicação de Artur Mendonça Boa tarde. Desde e desde que com mais afinco eu tenho estado ligado ao cante alentejano, talvez por defeito de origem, houve um aspecto que me chamou particularmente a atenção que foi a componente artística. Digamos a componente artística em subsídio junto àquela espectacularidade dos cantores concerteza e da sua base de origem e da sua maneira de cantar sui generis, da sua maneira de desfilar, etc.. Eu normalmente não gosto muito de escrever, de qualquer maneira para abreviar as questões escrevi e vou passar a ler: A componente artística, cenografia, luminotecnia e sonoplastia são subsídios para enriquecimento. Mas as funções dos grupos corais, a componente artística será factor a ter em consideração, ponderadas as devidas condições, isto é, atendendo ao local de actuação ou chamados factores envo

TRATADO DO CANTE - Comunicação do Cónego António Aparício, no CCA

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Congresso do Cante Alentejano Beja, 8 e 9 de Novembro de 1997 PAINEL D VALORIZAÇO DO CANTE ALENTEJANO -          Ensino e Etnografia Comunicação do Cónego António Aparício: Não é uma comunicação elaborada, é apenas um apêndice, uma adenda ao trabalho que ontem apresentou o padre Cartageno, visto que o trabalho foi feito em conjunto. Antes de mais saúdo a Mesa e a Casa do Alentejo por este Alto serviço à cultura do Povo Alentejano e à qualidade de vida de homens e mulheres que vivem aqui porque o canto alentejano não está s- no imaginário, mas está no coração, no ser de cada alentejano. O canto é uma realidade de referência absoluta de todo o alentejano. E por isso, quanto mais somos a aldeia global, quanto mais necessitamos daquilo que é verdadeiramente nosso e nos identifica. E penso que o canto alentejano é verdadeiramente a legenda do ser alentejano da alma alentejana. E por isso este Congresso é um Alto serviço ao homem e à mulher que vivem aqui neste Alentejo. E
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TRATADO DO CANTE: Congresso do Cante Alentejano Beja, 8 e 9 de Novembro de 1997 PAINEL D VALORIZAÇO DO CANTE ALENTEJANO -          Ensino e Etnografia PADRE ALCOBIA Seria injusto não falar neste Congresso de um homem que, apesar de não ser alentejano, pois ele é natural de Ferreira do Zêzere, abraçou com alma e coração o cante alentejano, enriquecendo e elevando ao mais alto ponto, conseguindo levá-lo além fronteira num tempo muito difícil. Estou a falar do senhor padre José Alcobia. Pároco no concelho de Ferreira desde 1944, função que tem exercido ininterruptamente, estendendo a sua acção por todas as freguesias do concelho. Criou o Colégio Nuno Álvares, o Sport Clube Ferreirense, um bairro para trabalhadores rurais com mais de quatro filhos denominado Nossa Senhora da Conceição. Como músico descobre a riqueza grandiosa do cante alentejano cujas melodias fazem vibrar o nosso povo e cria o Grupo Coral “Os Trabalhadores de Ferreira do Alentejo”. Produziu programas pa
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TRATADO DO CANTE: Congresso do Cante Alentejano Beja, 8 e 9 de Novembro de 1997 PAINEL D:          VALORIZAÇO DO CANTE ALENTEJANO -          Ensino e Etnografia Ora bom dia a todos. Preparei algumas linhas para trazer ao Congresso precisamente no sentido da organização. E subordino-as ao tema: “CANTE - Organizar para Fortalecer”   O nosso cantar tradicional cuja valia presente e futura parece ser inquestionável, provém de uma época marcada por uma envolvência social, económica e cultural bem diversa da realidade actual. Podemos dizer que as vivências que enformaram o seu estilo ditaram a sua poesia e vincaram as suas sonoridades há muito que deixaram de fazer parte do nosso quotidiano. Desde então o cante perdeu a sua função real, desprendeu-se da sua ligação à vida, é agora uma projecção virtual da nossa memória colectiva. Por isso a moda não é mais o espelho reflector do sentir corrente. E assim, permanecerá incólume ao passar do tempo, encerrando como um sacrá
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TRATADO DO CANTE: Congresso do Cante Alentejano Beja, 8 e 9 de Novembro de 1997 PAINEL D: VALORIZAÇO DO CANTE ALENTEJANO -          Ensino e Etnografia Maria José Barriga . nasceu em Beja, cidade onde iniciou os seus estudos musicais sob a orientação da professora Ernestina Pinheiro. Prosseguiu os seus estudos de música na área do cravo, em música barroca com a cravista Cremilde Rosado Fernandes e posteriormente na Holanda com o professor Thom Cookman (?) onde terminou a licenciatura em docente de música. É licenciada ainda em Línguas e Literaturas Modernas e presentemente mestranda em etnomusicologia na Universidade Nova de Lisboa. Exerce funções de docente do Conservatório Regional do Baixo Alentejo e na Escola Superior de Educação de Beja. Muito bom dia. Em primeiro lugar queria agradecer o convite que me foi dirigido da parte da realização do Congresso. A minha comunicação poderá ser interrogada em o porquê de eu estar aqui. Talvez seja incluída como uma nota d