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A mostrar mensagens de outubro 9, 2016

TRATADO DO CANTE - Epígrafes:

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Um dia Alentejo!? quem p'ra ti olhar... “Continua a acreditar que, com o teu sentimento e o teu trabalho, estás a participar em algo maior; quanto mais cultivares esta convicção dentro de ti, mais a realidade e o mundo progredirão a partir dela.” Rainer Maria Rilke (1875/1926)

TRATADO DO CANTE - Escrito:

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"HOJE... CANTO EU! Nas minhas andanças pelas terras do sul, desde muito novo apercebi-me que os meus vizinhos do Alentejo exteriorizavam as suas emoções de maneira diferente daquilo que me era dado ver no meu país algarvio: - A linguagem era muito igual, mas a maneira de cantar as alegrias e tristezas era bastante diferente: se calhar algum especialista mais avisado diria que uns e outros se completam e se calhar ainda se conseguirá uma relação antropológica (será?) entre o “Corridinho” e o “Cante”, não esquecendo as “Saias” que desde cedo ouvia aos sábados à porta do mercado de Olhão.  Muitos anos passaram, e eis que quase sem saber porquê me vejo integrado nesta problemática tão bela como intrigrante, tão controversa como original, que se chama “Cante Alentejano”. Num mundo de curiosos e entendidos como é o nosso aqui à beira-mar plantado, é muito fácil falar de tudo sem saber de nada: aí eu não alinho, confesso-me ignorante nesta matéria, mas peço licença para

TRATADO DO CANTE - Provas de Cante:

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2013 05 18 Festival Islâmico de Mértola Oficina de Cante:

TRATADO DO CANTE - Diáspora:

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Da Planície à Ilha, da Ilha à Planície Eram cinco horas e vinte minutos da manhã do dia 9 de Julho de 1998. Maria e José acordam sacudidos por um violento abalo de terra. - Não te assustes, meu amor! De vez em quando a ilha estremece. Deve ser Vulcano novamente irado. - tentava ela explicar a José o que frequentemente acontecia numa ilha vulcânica, criada na confluência das placas euro-asiática, norte-americana e africana. José não deu sinais de susto, tivesse embora achado estranho aquele abalo. Mais intenso devia ser do que aquele que, há 29 anos, apavorara, também de madrugada, toda a população em Évora. Com o sangue da juventude nas guelras, José não dera por nada. Ficaram-se os dois em silêncio de mãos dadas, na expectativa do que iria acontecer. No vazio da escuridão, a Natureza mantinha-se calma em sintonia com eles. O pasmo que experienciavam sugeria o estado em que a alma vestida de branco se prepara para uma iniciação. José pensava no dia em que, at