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A mostrar mensagens de novembro 15, 2020

03 01 TRATADO CANTE – O Cante na Diáspora:

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“ O Grupo Coral da Casa do Alentejo de Lisboa O Cante Alentejano, um dos elementos mais singulares da cultura das gentes da grande província a sul do Tejo, ainda que originários das povoações mais meridionais do seu território, tinha significativo número de cultores na região da grande Lisboa, sobretudo nos concelhos limítrofes da capital, onde se haviam fixado as comunidades provenientes dos concelhos mais a sul do Alentejo. Não obstante a pouca simpatia que o cante alentejano inspirava no poder político da época (ver artigo de António Baptista Candeias, in, Diário do Alentejo (Jornal de Beja), de 19 de Junho de 1968), era frequente, nas décadas de 1950 e 1960, nos fins de semana ou em dias festivos, em tabernas ou sociedades recreativas de certos bairros da Amadora, de Loures, de Moscavide, ou dos concelhos da margem sul do Tejo, ouvirem-se, interpretados por grupos mais ou menos numerosos, os dolentes sons dos cantares alentejanos. (...) Assim, em meados da década de 1950, …,

10 01 TRATADO DO CANTE – Escrito:

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“ Estava-se no início de Dezembro (…) Era frequente, após os jantares familiares, cantarem à alentejana e alguns fados também. O pai, já alegrote com os tintos da refeição, desafiava-os e todos correspondiam. Tinham um reportório mais ou menos certo que repetiam de umas vezes para as outras sem se fartarem. Havia cantatas em coro, outras a solo e outras ainda com umas partes a solo e outras em coro. Cada um sabia a sua parte, quando devia entrar e quando se devia calar. E o pai, que também participava, ficava deliciado. O Cante, na boa tradição alentejana, assumia-se como uma forma superior de partilha e fraternidade. Não se pode pedir a um alentejano que deixe de cantar, isso seria como amputá-lo de uma parte importante de si próprio. E os que não cantam, porque não sabem ou a harmonia os não bafejou, escutam, que é a sua forma de participar. (...)” in: “Realidade(s) e outras construções (Contos, memórias e outras histórias)”, de João Manuel Croca. Edição de autor. 2020. P

10 01 TRATADO DO CANTE – Escrito:

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 “ No azul da manhã acorda para cantar ”. Antologia Poética (1973 – 2019). De Luís Filipe Maçarico. Prefácio de Fernando Chagas Duarte. Editor: Fernando Mão de Ferro. Capa de Raquel Ferreira sobre originais de Artur Bual. Desenhos de Artur Bual. Fotografias de Danilo Alves e Jorge Cabral. Edições Colibri. Março de 2020. Do Prefácio: “ (…) O que interessa fundamentalmente a Luís Filipe Maçarico – assim o entendo – é a poesia do poema. Ali, humaniza exemplarmente a tragédia quotidiana, a subtileza da linguagem, os simples. A expressão do sublime e o silêncio do viajante. A poética de LFM é, afinal, a dos homens, a das mulheres, da Natureza toda e a dos amigos, dos mestres, a sua casa. (...)” “ POLIFONIA Pelos caminhos sem tempo passo a passo semeando, espalham canções no vento. Braço no braço a cantar pelos caminhos do sol, a voz enlaçam na voz misturando eu e nós.” (Pág. 75) Luís Filipe Maçarico , nasceu em Évora, no dia 29 de Outubro de 1952. Poeta. E