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A mostrar mensagens de julho 14, 2019

TRATADO DO CANTE - Registos sonoros:

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“ Fora d’oras ”  (CD). - Ano de edição: 2012; - Edição: GC Fora d’oras; - Produção: GC Fora d’oras; - Temas: 1. Não quero que vás à monda ; 2. Minha terra é linda ; 3. Tenho no quintal um limoeiro ; 4. Trago o Alentejo na voz ; 5. Além do rancho grande ; 6. Barragem dos minutos ; 7. Fui à lenha ; 8. Vila de Frades ; 9. Meus senhores ; 10. Ché, ó que linda ché ; 11. Ó Amieira, Amieira ; 12. O meu montinho ; 13. Se fores ao Alentejo ; 14. Ó linda . Grupo Coral Fora d’oras - Montemor-o-Novo Cota FaiAlentejo: FF CA CD 014 8

TRATADO DO CANTE - Registos sonoros:

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“ Sons do Restolho ”.  (CD)  S/D   : - Edição: GC Fora d’oras ; - Produção: GC Fora d’oras; - Temas: 1. Gota d’água ; 2. Que inveja tens tu das rosas ; 3. O Verão ; 4. Vai colher a silva ; 5. Vizinha tem lá lume ; 6. Hino ao Alentejo ; 7. Chorai olhos, chorai olhos ; 8. Senhora cegonha ; 9. Açorda d’alho ; 10. Senhora d’Aires ; 11. Ceifeirinha alentejana ; 12. Maria da Rocha ; 13. Roseira enxertada ; 14. Hino dos Mineiros d’Aljustrel . Grupo Coral Fora d’oras - Montemor-o-Novo. Cota FaiAlentejo: FF CA CD 014 7.

04 001 TRATADO DO CANTE – À minha moda

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"Modas" (Canções regionais alentejanas) : ""Tal como procedemos para as cantigas (Quadras populares), deixamos registada na base de cada " moda " a localidade ou localidades onde foi recolhida e, portanto, se conhece e canta. Do facto de certa "moda" levar apenas um registo, não se deve inferir que só aí seja conhecida. Não, as mais delas são comuns a outras localidades e regiões do Baixo Alentejo onde igualmente são conhecidas, embora com ligeiras variantes na letra (versos) e no próprio estilo , isto é, na música que as constituem. A verdadeira origem ou procedência de muitas delas nem sempre é fácil saber-se, posto que, se há " modas " restritas a certas localidades, só aí sendo conhecidas, outras há, porém, que, tendo maior área de circulação, se conhecem em todo o Alentejo, onde vão sofrendo as suas variações. Criada a " moda ", quero dizer, depois que surge, logo se espalha e divulga numa área de cada

000b TRATADO DO CANTE

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Dúvida Eu corro atrás da memória De certas coisas passadas Como de um conto de fadas, De uma velha, velha história... Tão longe do que hoje sou Que nem sei se quem recorda Foi aquele que as passou, Ou se apenas as sonhou E agora, súbito, acorda. in "Canções de Entre Céu e Terra", de Francisco Bugalho. Edições “Presença”. 1940.

000a TRATADO DO CANTE - Da alma alentejana:

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“ A motivação para o cante é a que me vem de raiz: porque sou alentejana; porque gosto; porque já na terra cantava; quando vínhamos do trabalho, fazíamos paradinhas, em círculo, para cantar as modas e porque também ajuda a passar os problemas”. Mavilde Nobre Com a força gregária que a sua poderosa terra lhes incute, os alentejanos levam do berço a arte de cantar. Não fosse a necessidade, nunca o alentejano sairia do seu torrão natal. A ausência dele, a lonjura do afastamento, arrasta estados depressivos, fruto de enormes interrogações sobre o sentido da vida dele distante. Este estado saudoso, no entanto, é mitigado pelo cante. Em grupo, as vozes unem-se num cante melancólico que eleva o seu querido Alentejo ao mundo, afastando assim a solidão. A existência de Grupos na zona da Grande Lisboa que conhecemos através do trabalho de investigação e recolha, feito em 1996/97 e que se encontra reproduzido no livro Corais Alentejanos , de José Francisco Pereira, ed