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A mostrar mensagens de outubro 2, 2016

TRATADO DO CANTE - Almanaque:

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MINHA MÃE AMASSA O PÃO "(...) Minha mãe amassa os passos De quem passa à nossa rua – Corta-se o pão em pedaços, E o rumor lá continua. Ó pão feito com medronho, Fermento de embriaguez, Nesta quadra aqui te ponho, Pra levedar outra vez. ( Mãe, integraste o negrume Que atrás de nós se arrasta – Esse carvão virou lume, Minha alma ficou mais vasta. ) (...)" de António Simões

TRATADO DO CANTE - Referências:

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ARTISTA PLÁSTICO DO CONGRESSO DO CANTE ALENTEJANO REALIZADO EM BEJA EM 8 E 9 DE NOVEMBRO DE 1997: ANTÓNIO GALVÃO   Nasceu em Moura, 1945.  Está representado em diversas colecções nacionais e estrangeiras.  (…) “... Em António Galvão a primeira pincelada de cor que lança na tela é um espaço branco de esperança, o encontro do seu coração em ardências frescas e mutações azuis... A gala de amar a sua Moura ... Esta preocupação é um caso impar na pintura portuguesa.” Artur Bual                   “... António Galvão é um poeta que, justamente por ser poeta e alquimista, não se limita ao inventário, à recenção ou ao testemunho do real, mas sim e principalmente à criação ou recriação que não sendo cópia nem retrato do real, é, por isso mesmo, a sua mais exacta (e bela) imagem. Traduzido para o papel ou para a tela, o Alentejo (e não só) é, na interpretação deste pintor de traços circulares, o camponês onde a vida desliza com o invencível movimento dos mun

TRATADO DO CANTE - Almanaque:

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“Pode lá deixar de ser belo um entardecer de Outono, quando o tom ocre dos restolhos é já cinzento e o verde das azinheiras e silvados se dilui também nessa meia-tinta, nesse tom incerto que não sendo azul não é cinzento, por cima do qual o céu se mostra ainda em fogo, enquanto ao longe, do “monte” perdido entre os montados de azinho, vem uma voz que entoa uma canção dolente, o “cante” alentejano, hino que louva e chora o sol que morre...” Transcrito de um jornal militar da então portuguesa Guiné-Bissau: In: Boletim do Cante Alentejano , nº. 0. Agosto de 1997.