QUE MODAS? ... QUE MODOS?


APRESENTAÇÃO:

LOCAL: Centro Social e Cultural da Silveira - Lajes do Pico

DIA: 21 de Março de 2005

HORA: 21:30 Horas

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Boa noite!
Exmª. Senhora Presidente da C M das Lajes do Pico
Exmº. Sr. Dr. João Andrade Santos
Exmº. Senhor José Roque
Exmª. Senhora Drª. Maria Eduarda Rosa
Exmª. Senhora Drª. Olga Ávila
Exmº. Senhor Maestro Emílio Porto
Meus Senhores e minhas senhoras

Não me é fácil determinar os motivos do porquê de lançar um livro de actas de um Congresso realizado no Alentejo, em 1997, sobre um tema tão genuíno, como são os seus cantes. Mais correcto seria, de facto, lançá-lo lá, no Baixo-Alentejo.

No entanto e porque é importante ver mais além Tejo, porque não ver mais além Mar, e encontrarmo-nos na imponente ilha do Pico, na bonita Vila Baleeira das Lajes, na Silveira, aproveitando a boleia de Almeida Firmino - da planície à ilha - e fazer um brilharete, que ficará para a história do Ser Alentejano: do seu povo e do seu cante em especial.

As coisas não acontecem por acaso e hoje, dia do início da Primavera, mais razões temos para nos sentirmos felizes, por trazermos a este povo Picoense uma mensagem de algo que, para eles, poderá ser diferente mas que no arrolar de interesses indica o quanto é preciso fazer, quer no Alentejo como nos Açores ou em qualquer parte do mundo. - Tornar possível o FEITO. Temos é que meter mãos à obra.

Quando em 1995 iniciei a tarefa de inventariar os grupos/ranchos de cante alentejano, não fazia a mínima ideia das dificuldades que me iriam dar grande prazer em contornar. E foram bastantes. Na altura dirigi-me ao então Secretário da Cultura, Dr. Rui Nery, a pedir apoio. Claro que a resposta foi um não acentuado com a justificação de que não tinha perfil académico para desenvolver esse trabalho. Claro que lhe respondi que o trabalho ia ser feito e que lhe enviaria o resultado: o livro Corais Alentejanos, das Edições Margem, editado em 1997, onde estão referenciados 104 grupos, então, existentes no Alentejo e zona da Grande Lisboa (hoje existem perto de 140).

Só para termos um pouco a noção do estado de irrelevância e de desacreditação em que se encontrava o cante alentejano, relato a seguinte passagem: - Quando abordei o Grupo Coral "Os mineiros de Aljustrel", por sinal o grupo mais velho, constituído legalmente, dirigi-me a um cantador e disse que queria falar com o responsável do Grupo. Foi-me indicado um determinado senhor, a quem me dirigi e apresentei os meus propósitos. Tomou nota, disse que sim a tudo e ficou de me enviar os dados. Como tardavam, dirigi-me a Aljustrel e procurei o tal responsável, que ao fim ao cabo ninguém sabia quem era. E aí, com este novo contacto houve novamente a promessa de que enviariam os dados. Como nunca mais chegavam, um dia fui assistir a um encontro de Grupos Corais onde actuava o dito Grupo e aí fiquei a perceber o porquê da falha de informação. Quando fizera a primeira abordagem ao Grupo, a pessoa que me indicaram foi o porta estandarte, figura de menor relevo dentro da estrutura do grupo. Tal era o descrédito e desconfiança que então se vivia. Claro que as coisas normalizaram e hoje podemos dizer que temos um bom relacionamento.

Em 1996, numa conversa com o então Presidente da Casa do Alentejo de Lisboa, fui convidado para organizar o Congresso do Cante, isto porque foi considerado que eu tinha um abrangente conhecimento do estado da música tradicional alentejana. Aceitei mediante condições, que foram aceites, e que provocaram muitos amargos de boca.

Hoje e aqui, se encerra a minha missão de Comissário do I Congresso do cante.

Sobre o livro unicamente citarei o resumo das conclusões. Antes disso quero salientar e agradecer à Maria Eduarda, que me acompanha desde Outubro de 97, neste feito, e que sem o seu sacrifício, saber e ajuda não teríamos actas, e a todos aqueles que de uma forma ou de outra tornaram possível este TERMINAR BEM.

Passemos ao:

RESUMO DAS CONCLUSÕES:
Podemos sintetizar em seis pontos as grandes conclusões deste Congresso:

1. O incentivo à investigação da génese, ainda desconhecida, em certa medida, do cante alentejano, havendo quem sustente a sua origem gregoriana, eclesiástica ou cristã e quem advogue a sua origem arábica ou islâmica.

2. O desenvolvimento de esforços no sentido da constituição de um organismo que seja depositário da memória da idiossincrasia do cante alentejano - um arquivo audiovisual do Alentejo. Neste deverão figurar as gravações sonoras (comerciais ou de campo); os registos visuais dos grupos de cante entoando as melodias, narrando estórias da vida, etc.; os livros e diverso material iconográfico; os trajes; os objectos de artesanato, de trabalho, mineiro, rural, etc.; a colaboração com as Universidades ou outras escolas, onde leccionem especialistas do cante, poderá e deverá existir. Poderá este arquivo estar incluído num futuro Instituto Alentejano da Cultura e Desenvolvimento.

3. A inserção da teoria e da prática do cante alentejano nos programas escolares, havendo quem sustente essa incorporação nas escolas de ensino público e quem defenda a criação de escolas de cante independentes do poder do Estado.

4. A preservação da etnomusicologia alentejana como um todo (o cante, o despique, o baldão, a viola campaniça). Nesta matéria as opiniões dividem-se. Os mais fixistas sustentam que os espectáculos de cante se devem realizar com o traje a rigor tradicional; outros evolucionistas advogam que o cante deve manter a sua genuinidade musical, mas as letras das canções e os trajes podem evoluir e ser adaptados a este final do século XX e a inclusão no cante da voz feminina.

5. A vinculação das autarquias em todos os concelhos alentejanos, na defesa e propagação do cante. As Câmaras Municipais deverão dar apoio logístico (transporte, sedes para grupos corais, imprensa, etc.) e financeiro aos grupos e escolas de cante, sem que estas caiam no domínio da política partidária.

6. A formação de uma federação de folclore alentejana - a Federação de Grupos Corais Alentejanos - que poderá ser a força motriz da formação do arquivo audiovisual do cante alentejano e dos próximos Congressos do cante alentejano.

José Francisco Pereira
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FICHA TÉCNICA:
Título: Que modas? ... que modos? (actas do I Congresso do Cante)
Edição e destribuição:
FaiAlentejo – Organização Cultural
Varadouro - Capelo 9900 – 302 Capelo
Tel. 964 607 927
e.mail: faialentejo@gmail.com

Tiragem: 500 exemplares

Capa de António Galvão
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O 1º. CONGRESSO DO CANTE ALENTEJANO

TEVE O ALTO PATROCÍNIO DE

SUA EXCELÊNCIA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA PORTUGUESA


ENTIDADE PROMOTORA:

Casa do Alentejo
José Chitas Presidente da Assembleia Geral
José Pereira Jr. Vice Presidente da Direcção

COMISSARIADO DO CONGRESSO

José Pereira Comissário
Artur Mendonça Secretário
Paulo Gouveia Administrador

SECRETARIADO DO CONGRESSO

Da Casa do Alentejo:
José Pereira Jr. Vice Presidente da Direcção

De Beja:
José Roque Grupo Coral “Ceifeiros de Cuba”
João da Palma Grupo Coral S. S. Câmara Munic. Beja
José Francisco Colaço Cortiçol - Castro Verde
Luis Franganito Grupo Coral “Os Rurais Fig. Cavaleiros”
Manuel Coelho Grupo Coral “Camponeses de Pias”
Fernanda Patrício Grupo Coral do “MDM de Aljustrel”

De Évora:
Joaquim Soares Grupo Coral “Cantares de Évora”

De Setúbal:
José Jesus Grupo Coral “COOP de Grândola”

Da Grande Lisboa:
Carlos Botelho Grupo Coral “Unidos do Lavradio”
José Miranda Grupo Coral Damaia “Os Alentejanos”
Eurico Domingos Grupo Coral Ecos do Alentejo

COMISSÃO ORGANIZADORA:
BEJA:
Aljustrel:
Grupo Coral "Os Cigarras" Centro Republicano Aljustrel
Grupo Coral do Movimento Democrático das Mulheres
Grupo Coral Sindicato Ind. Min. Sul "Mineiros de Aljustrel
Grupo Coral, Infantil, "Os Grilinhos" de Aljustrel
Grupo Coral, Feminino, de Ervidel
Grupo Coral da Junta de Freguesia de Rio de Moinhos
Grupo Coral, Masc., Junta de Freguesia São João Negrilhos
Alvito:
Associação do Grupo Coral Alentejano de Alvito
Grupo Coral, Infantil, da Escola Primária de Alvito
Barrancos:
Grupo Coral Arraianos de Barrancos
Beja:
Grupo Coral da Casa do Povo de Albernoa
Grupo Coral do Externato António Sérgio de Beringel
Grupo Coral Feminino Externato António Sérgio Beringel
Grupo Coral dos Bombeiros Voluntários de Beja
Grupo Coral Caixa Social Cultural Câm. Municipal de Beja
Grupo Coral dos CTT
Grupo Coral da Freguesia de Cabeça Gorda
Grupo Coral da Casa do Povo da Salvada
Grupo Coral do Centro Cultural e Desportivo de São Matias
Castro Verde:
Associação de Cante Alentejano "Os Ganhões"
Grupo Coral Etnográfico "Os Carapinhas" de Castro Verde
Grupo Coral "Modas Campaniças"
Grupo Coral Etnog. Fem. "As Camponesas" Castro Verde
Grupo Coral "Vozes de Casével"
Cuba:
Grupo Coral "Os Ceifeiros" de Cuba
Grupo Coral Cubense "Amigos do Cante"
Grupo Coral Feminino "Flores do Alentejo" de Cuba
Grupo Coral "Os Corticeiros" de Vila Alva
Ferreira do Alentejo:
Grupo Coral "Unidos" de Alfundão
Grupo Coral "Raízes" de Alfundão
Grupo Coral, Infantil, "Sementes do Alentejo"
Grupo Coral e Etnográfico, Infantil, Rebentos do Alentejo
Grupo Coral Etnográfico "Alma Alentejana" de Peroguarda
Grupo Coral Etnog.. "Os Trabalhadores" F. do Alentejo
Grupo Coral A Reformados Concelho Ferreira do Alentejo
Grupo Coral Etnográfico, Infantil, de Figueira de Cavaleiros
Grupo Coral Etnográf. "Os Rurais" Figueira de Cavaleiros
Grupo Coral "Os Rurais" Santa Margarida do Sado
Mértola:
Grupo Coral "Guadiana" de Mértola
Grupo Coral da Mina de São Domingos
Moura:
Grupo Coral da Casa do Povo Santo Aleixo da Restauração
Grupo Coral "Restauradores"Santo Aleixo da Restauração
Grupo Coral de Santo Amador
Grupo Coral da Casa do Povo de Amareleja
Grupo Coral "Ateneu Mourense"
Grupo Coral de Póvoa de São Miguel
Grupo Coral da Casa do Povo de Sobral da Adiça
Odemira:
Grupo Coral de Vila Nova de Milfontes
Grupo Coral de Odemira
Grupo Coral de Sabóia
Ourique:
Grupo Coral "Alma Alentejana" de Garvão
Grupo Coral Feminino "Flores de Maio"
Grupo Coral Infantil de Garvão
Grupo Coral de Ourique
Serpa:
Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de São Bento
Rancho Coral e Etnográfico de Vila Nova de São Bento
Grupo Coral "Ceifeiros de Serpa"
Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa
Grupo Coral "Os Arraianos" de Vila Verde de Ficalho
Grupo Coral e Etnográfico "Os Camponeses de Pias"
Rancho Coral "Os Camponeses" de Vale de Vargo
Vidigueira:
Grupo Coral, Feminino, de Pedrogão do Alentejo
Grupo Coral "Os Amigos" da Vidigueira
Grupo Coral "Vindimadores" da Vidigueira
Grupo Coral "Voz do Alentejo" de Vila de Frades
ÉVORA:
Évora:
Grupo Coral "Cantares de Évora"
Grupo Coral Etnog. "Pastores do Alentejo" T. de Coelheiros
Grupo de Cantares Alentejanos da Brigada Territorial nº. 3
Mourão:
Grupo Coral de Mourão
Portel:
Grupo Coral de Cantares Regionais de Portel
Grupo Coral e Instrumental "Voz Activa" de Santana
Grupo Coral "Trabalhadores" São Bartolomeu do Outeiro
Redondo:
Grupo Coral Trabalhadores de Montoito
Reguengos de Monsaraz:
Grupo Coral da casa do Povo de Reguengos de Monsaraz
Grupo Coral da Sociedade União Perolivense
Viana do Alentejo:
Grupo Coral dos Trabalhadores das Alcáçovas
" Velha Guarda" do Grupo Coral de Viana do Alentejo
Grupo Coral e Etnográfico de Viana do Alentejo
SETÚBAL:
Alcácer do Sal:
Grupo Coral Feminino Cantares do Xarrama
Grupo Coral Juventude do Torrão
Grândola:
Grupo Coral "COOP" Cooperativa Consumo de Grândola
Santiago do Cacém:
Grupo Coral e Instrumental "Os Afluentes do Sado"
Grupo Coral e Instrumental de Alvalade do Sado
Grupo Coral da Casa do Povo de Cercal do Alentejo
Sines:
Grupo Coral de Sines
DIÁSPORA:
Almada:
Grupo Coral "Amigos do Alentejo"
Amadora:
Grupo Coral, Alentejano, Soc. F. Recreio Artístico Amadora
Grupo Coral Alentejano da Brandoa
Grupo Coral "Os Alentejanos da Damaia"
Barreiro:
Grupo Coral Alentejano "Os Amigos do Barreiro"
Grupo Coral Alentejano "Unidos do Lavradio"
Cascais:
Grupo Coral "Estrelas do Guadiana"
Grupo Coral Alentejano do Bairro Além das Vinhas
Loures:
Grupo Coral da Liga dos Amigos da Mina de São Domingos
Grupo Coral e Instrumental "Ecos do Alentejo"
Moita:
Grupo Coral União Alentejana da Baixa da Banheira
Oeiras:
Grupo Coral Alentejano Acad. Recreativa de Linda-a-Velha
Grupo Coral Instrumental "Norte Sul"
Palmela:
Grupo Coral "Ausentes do Alentejo"
Seixal:
Grupo Coral Alentejano S. S. Autarquias Concelho de Seixal
Grupo Coral "Eco do Alentejo"
Grupo Coral Alentejano "Lírio Roxo"
Grupo Coral "Operário Alentejano"
Grupo Coral e Musical "Diversos do Alentejo" P. Frades
Sesimbra:
Grupo Coral "Voz do Alentejo" da Quinta do Conde
Setúbal:
Grupo Coral os "Os Unidos do Alentejo"
Grupo Coral do Clube de Futebol "Os Sadinos"
Sintra:
Grupo Coral Alentejano "Os Populares do Cacém"
Grupo Coral da AFAPS "As Andorinhas"
Vila Franca de Xira:
Grupo Coral "Unidos do Baixo Alentejo"

COMISSÃO DE HONRA:
Câmara Municipal de Alandroal
Câmara Municipal de Alcácer do Sal
Câmara Municipal de Aljustrel
Câmara Municipal de Almada
Câmara Municipal de Almodôvar
Câmara Municipal de Alter do Chão
Câmara Municipal de Alvito
Câmara Municipal de Amadora
Câmara Municipal de Arraiolos
Câmara Municipal de Arronches
Câmara Municipal de Avis
Câmara Municipal de Barrancos
Câmara Municipal de Barreiro
Câmara Municipal de Beja
Câmara Municipal de Borba
Câmara Municipal de Campo Maior
Câmara Municipal de Crato
Câmara Municipal de Cascais
Câmara Municipal de Castelo de Vide
Câmara Municipal de Castro Verde
Câmara Municipal de Cuba
Câmara Municipal de Elvas
Câmara Municipal de Estremoz
Câmara Municipal de Évora
Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo
Câmara Municipal de Fronteira
Câmara Municipal de Gavião
Câmara Municipal de Grândola
Câmara Municipal de Lisboa
Câmara Municipal de Marvão
Câmara Municipal de Mértola
Câmara Municipal de Moita
Câmara Municipal de Monforte
Câmara Municipal de Montemor-o-Novo
Câmara Municipal de Montijo
Câmara Municipal de Mora
Câmara Municipal de Moura
Câmara Municipal de Mourão
Câmara Municipal de Nisa
Câmara Municipal de Odemira
Câmara Municipal de Oeiras
Câmara Municipal de Ourique
Câmara Municipal de Ponte Sôr
Câmara Municipal de Portalegre
Câmara Municipal de Portel
Câmara Municipal de Redondo
Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz
Câmara Municipal de Santiago do Cacém
Câmara Municipal de Seixal
Câmara Municipal de Serpa
Câmara Municipal de Sesimbra
Câmara Municipal de Setúbal
Câmara Municipal de Sines
Câmara Municipal de Sintra
Câmara Municipal de Sousel
Câmara Municipal de Vendas Novas
Câmara Municipal de Viana do Alentejo
Câmara Municipal de Vidigueira
Câmara Municipal de Vila Franca de Xira
Câmara Municipal de Vila Viçosa
Casa do Alentejo - Faro
Casa do Alentejo - Luxemburgo
Casa do Alentejo – Canadá
Universidade de Évora
Diário do Alentejo
Diário do Sul

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COMO NASCE O 1º. CONGRESSO DO CANTE
· Em 1995 é iniciada uma investigação, pesquisa, recolha e inventariação junto dos Grupos Corais existentes no Alentejo e na Diáspora, na zona da Grande Lisboa.
· É considerada a possibilidade de fazer, em 1997, um Congresso do Cante Alentejano, que será proposto para aprovação em Assembleia Geral da Casa do Alentejo, como entidade promotora.
· A realização do Congresso do Cante Alentejano é aprovada pela Assembleia Geral da Casa do Alentejo, conforme consta do Plano de Actividades para 1997, que se transcreve: “(...) 1.24- Fazer o CONGRESSO DO CANTE ALENTEJANO, com a direcção do sócio José Pereira e o apoio da Revista Alentejana, já em fase de planeamento; (...)”
· Em ofício enviado à Direcção da Casa do Alentejo, em 22 de Dezembro de 1996, são traçados os Princípios Normativos de como se irá organizar o Congresso.
a. Constituição do Secretariado
a.1. Composição
a.2. Sede
a.3. Equipamento
a.4. Funcionamento
b. Constituição dos Organismos do Congresso:
b.1. Mesa do Congresso
b.2. Comissões de Apoio ao Congresso
1. Primeiros objectivos:
1.a. Cartaz do Congresso.
1.1. De divulgação:
1.1.1. Grande espectáculo em Beja, até fim de Fevereiro de 1997;
1.1.2. Conferência de Imprensa em Lisboa, na Casa do Alentejo até 15 de Março de 1997;
1.1.3. Espectáculos, em todos os concelhos de Lisboa, Setúbal, Évora, Beja e nas Casas do Alentejo de Lisboa, Algarve, Canadá e Luxemburgo, entre 15 de Março e 15 de Setembro de 1997.
1.1.4. Publicidade do evento, através da rádio, televisão, jornais, revistas e outros meios, de 15 de Março até à realização do congresso.
1.2. Do empreendimento:
1.2.1. Definição dos Promotores;
1.2.2. Definição dos Apoiantes;
1.2.3. Definição da composição da Direcção;
1.2.4. Selecção e compilação dos elementos e materiais para o Congresso:
1.2.4.1. Constituição de Comissão;
1.2.4.2. Função.
1.2.5. Suportes:
1.2.5.1. Logísticos;
1.2.5.2. De contacto, pesquisa e representação;
1.2.5.3. Financeiros;
1.2.5.4. Comerciais.
2. Normalização e responsabilização:
2.1. Da Direcção;
2.2. Dos Promotores;
2.3. Dos Apoios;
2.4. Da Mesa do Congresso.

· Em 24 de Dezembro de 1996 é enviado um questionário a todos os grupos inventariados onde se pedia que respondessem, até 15 de Fevereiro de 1997, ao seguinte:
1. Estão de acordo que se realize o Congresso do Cante?
2. Onde acham que o mesmo se deve realizar?
3. ...
4. Quais são as melhores datas para realização do Congresso?
5. ...
...
Em 1 de Março de 1997 é realizada, na Casa do Alentejo, a primeira reunião com os Grupos Corais da Grande Lisboa. Da ordem de trabalhos constava:
1. Congresso do "Cante" Alentejano;
2. Actuações na Casa do Alentejo (Tardes Culturais);
3. Revista Alentejana;
4. Outros Assuntos de interesse comum.
Convocatória enviada em: 22 de Fevereiro de 1997.

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COMO SE DIVULGOU O 1º. CONGRESSO DO CANTE

ENCONTROS DE GRUPOS CORAIS


· Setúbal, 22 de Março de 1997 - Grupo Coral, Feminino, "Cantares do Xarrama" de Torrão; Grupo Coral e Etnográfico "Vozes de Casével"; Velha Guarda do Grupo Coral de Viana do Alentejo; Grupo Coral Alentejano "Amigos do Barreiro". Apresentado por Artur Mendonça.
· Évora, 5 de Abril de 1997 - Grupo Coral Cubense "Os Amigos do Cante"; Grupo Coral da Casa do Povo de Amareleja; Grupo Coral e Etnográfico de Vila Nova de São Bento; Grupo Coral Alentejano "Estrelas do Guadiana" de Tires. Apresentado por Fernanda Mestre, José Roque e Artur Mendonça.
· Beja - 17 de Maio de 1997 - Grupo Coral do Sindicato da Ind. Mineira do Sul "Mineiros de Aljustrel"; Associação de Cante Alentejano "Os Ganhões de Castro Verde"; Grupo Coral "Os Ceifeiros de Cuba"; Grupo Coral e Etnográfico "Cantares de Évora"; Grupo Coral e Etnográfico "Os Trabalhadores de Ferreira do Alentejo"; Grupo Coral e Etnográfico "Os Camponeses de Pias"; Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa; Grupo Coral da Caixa Social e Cultural da Câmara Municipal de Beja; Grupo Coral dos CTT de Beja Apresentado por Marta Rosa, Fernanda Mestre, José Roque e Artur Mendonça.
· Évora - 28 de Junho de 1997 - Grupo Coral e Etnográfico "Pastores do Alentejo" de Torre de Coelheiros; Grupo Coral "Os Restauradores" de Santo Aleixo da Restauração; Grupo Coral do MDM de Aljustrel; Grupo Coral, Alentejano, "Unidos do Lavradio"; Grupo Coral "Guadiana" de Mértola; Grupo Coral da Casa do Povo de Reguengos de Monsaraz; Grupo Coral e Instrumental "Afluentes do Sado" de Alvalade do Sado. Apresentado por Artur Mendonça.
· Marinha Grande (Praia da Vieira) - 16 de Agosto de 1997 - Grupo Coral e Etnográfico, Feminino, "As Camponesas" de Castro Verde; Grupo Coral do Centro Republicano de Aljustrel "Os Cigarras"; Grupo Coral "União Alentejana" da Baixa da Banheira; Grupo Coral "COOP" da Cooperativa de Consumo de Grândola. Apresentado por Artur Mendonça.
· Lisboa - 20 de Setembro de 1997 - Dia do Cante Alentejano em Lisboa, onde estiveram representados cerca de 40 Grupos, tendo sido feito um desfile pela Av. da Liberdade e actuação no Pavilhão Carlos Lopes (dentro e fora). Apresentados por José Roque e Artur Mendonça.
· Beja - de 5 a 9 de Novembro de 1997 - Desfiles de Grupos Corais, durante a Feira "Alentejo Alimentar", com uma média de 20 grupos por dia. DEVIDO À CATÁSTROFE QUE ASSOLOU O ALENTEJO NÃO FORAM FEITOS OS DESFILES NOS DIAS 5, 6 E 7 DE NOVEMBRO, tendo-se também reflectido na falta de comparência de alguns Grupos.
· No Centro Cultural de Belém todos os meses de Março a Outubro de 1997, actuaram Grupos Corais: Março - Grupo Coral "Os Ceifeiros" de Cuba; Abril - Grupo Coral, Alentejano da SFRA da Amadora; Maio - Associação de Cante Alentejano "Os Ganhões" de Castro Verde; Junho - Grupo Coral do Sindicato da Indústria Mineira do Sul "Mineiros de Aljustrel"; Julho - Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa; Setembro - Grupo Coral e Etnográfico, Feminino, "Flores do Alentejo" de Cuba; Outubro - Grupo Coral "Cantares de Évora".
FEIRAS e FESTAS
· Durante o "Viver o Alentejo" na Moita, que decorreu de 28 de Junho a 6 de Julho de 1997, foram feitos desfiles e actuações, na Baixa da Banheira e no Pavilhão de Exposições da Moita. O Congresso esteve representado com um Pavilhão.
· Os Encontros de Grupos Corais que se realizaram, no Alentejo e na Grande Lisboa, durante todo o ano, também foram palcos para divulgação do Congresso.
· Na Feira do Melão em Vila Franca de Xira, o Cante Alentejano, esteve representado com os Grupos Mineiros de Aljustrel e Diversos do Alentejo de Pinhal de Frades. O Congresso esteve também representado com o pavilhão.
· Na festa das Colectividades, realizada em Queluz, esteve representado o Grupo Coral "Os Populares do Cacém", com um Pavilhão.
COLÓQUIOS
- Em 31 de Maio de 1997, na Sociedade Filarmónica e Recreio Artístico da Amadora. Participaram: José Pereira, do Grupo Coral Alentejano “Os Populares do Cacém”; Francisco Poeira do Grupo Coral Alentejano da SFRA da Amadora; e, José Pereira Júnior da Casa do Alentejo.
- Em 6 de Julho de 1997, integrado na Feira Cultural e Económica “Viver o Alentejo”, na sala Maestro Lopes Graça da Biblioteca Municipal da Moita é lançado o livro Corais Alentejanos de José Francisco Pereira. A animação ficou a cargo dos Grupos “Modas Campaniças” de Castro Verde; Grupo Coral Alentejano “Os Populares do Cacém”; Grupo Coral Feminino “Cantares do Xarrama”; e Grupo Coral da casa do Povo da Amareleja. Participaram no Colóquio: Joaquim Soares do Grupo Coral Etnográfico “Cantares de Évora”; José Francisco Colaço da CORTIÇOL; José Coelho do Grupo Coral Alentejano “Os Amigos do Barreiro”; José Chitas da Casa do Alentejo; e Eduardo Raposo da associação Alma Alentejana.
- Em 21 de Setembro de 1997, no Pavilhão Carlos Lopes em Lisboa. Participaram: José Pereira, do Grupo Coral Alentejano “Os Populares do Cacém”; e Manuel Geraldo, jornalista.
- Em 17 de Outubro de 1997, no Grupo Recreativo da Quinta da Lomba, no Barreiro. Participam: José Simão Miranda do Grupo Coral da Damaia “Os Alentejanos”; José Coelho do Grupo Coral Alentejano “Os Amigos do Barreiro”; Carlos Botelho do Grupo Coral Alentejano “Os Unidos do Lavradio”; José Pereira do Grupo Coral Alentejano “Os Populares do Cacém; e Manuel Geraldo, jornalista.
- Em 24 de Outubro de 1997, no Auditório Municipal de Grândola. Participaram: Luís Franganito do Grupo Coral Etnográfico “Os Rurais de Figueira de Cavaleiros”; José de Jesus do Grupo Coral “COOP” de Grândola; José Pereira do Grupo Coral Alentejano “Os Populares do Cacém; Fernanda Patrício do Grupo Coral Feminino do MDM de Aljustrel; José Francisco Colaço da CORTIÇOL.
- Em 25 de Outubro de 1997, na Casa da Cultura de Beja, foi apresentado o livro “Corais Alentejanos” de José Francisco Pereira, com a presença de Carlos e Júlio do Trio Odemira e com a animação dos: Grupo Coral da Casa do Povo de Albernôa e Grupo Coral da Freguesia de Cabeça Gorda. O Colóquio: - O Cante Alentejano, foi moderado por Carreira Marques, Presidente da Câmara Municipal de Beja e foram oradores: Henriques Pinheiro, Conservatório Regional do Baixo Alentejo; José Francisco Colaço da CORTIÇOL; João da Palma do Grupo Coral da Caixa Social e Cultural da Câmara Municipal de Beja; Francisco Torrão do Grupo Coral Etnográfico da Casa do Povo de Serpa; António Cartageno do Coro do Carmo de Beja.
- Em 30 de Outubro de 1997, no Museu da Resistência, em Lisboa. Participaram: José Simão Miranda do Grupo Coral da Damaia “Os Alentejanos”; Manuel Geraldo, jornalista; e Vitorino Salomé, cantor.
- Em 31 de Outubro de 1997, no Museu da Resistência de Lisboa. Participaram: José Pereira do Grupo Coral Alentejano “Os Populares do Cacém”; e Júlio e Carlos Costa do Trio Odemira.

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SECRETARIADO
1ª REUNIÃO
CONVOCATÓRIA

Convocamos esse Grupo Coral, para uma Assembleia Geral a realizar na Casa do Alentejo, em Lisboa, dia 6 de Julho de 1997, às 10h00 da manhã.
Da ordem de trabalhos consta:
1. Leitura do relatório do Comissariado;
2. Dia do Canto Alentejano em Lisboa, 20 / 09 / 97;
3. Realização do Congresso em Beja ( Organização );
4. Diversos assuntos.
O Comissário do Congresso,
( José Francisco Pereira )
Lisboa, 23 de Junho de 1997
Nota:
- Deve cada Grupo indicar um ou dois representantes, que deverão confirmar a sua presença até dia 4 de Julho.
- O almoço será servido na Casa do Alentejo após encerramento dos trabalhos, pelo preço de 1.750$00 por pessoa.
- Da parte da tarde será lançado o livro Corais Alentejanos, na Feira da Moita " Viver o Alentejo", seguido do colóquio sobre o Canto Alentejano, pelo que será útil a presença dos representantes.

ACTA DA REUNIÃO DOS GRUPOS CORAIS
Refª.: Acta001/SEC/97
(realizada em 6 de Julho de 1997, na Casa do Alentejo)
Aos seis de Julho de mil novecentos e noventa e sete, pelas dez horas, reuniram-se os grupos corais para deliberarem sobre os pontos da ordem de trabalhos constantes na convocatória, enviada a todos os grupos corais, em devido tempo.
Foi constituída a mesa pelo seguinte elenco:
- José Chitas, (CA - coordenador)
- Luis Jordão, (CA - presidente da direcção)
- António Soares, (CA - vice-presidente da direcção)
- José Pereira, (Comissário do Congresso)
- Artur Mendonça, (Secretário)
- José Roque, (Ceifeiros de Cuba)
- Joaquim Piedade, (Reformados de Ferreira do Alentejo)
Presenças:
Grupo Coral "Os Cigarras" Centro Republicano Aljustrel
Grupo Coral do “Movimento Democrático das Mulheres”
Grupo Coral, Infantil, "Os Grilinhos" de Aljustrel
Grupo Coral, Feminino, de Ervidel
Grupo Coral, Masc., Junta Freguesia São João de Negrilhos
Grupo Coral da Casa do Povo de Albernoa
Grupo Coral do Externato António Sérgio de Beringel
Grupo Coral dos Bombeiros Voluntários de Beja
Grupo Coral da C. S. Cultural Câmara Municipal de Beja
Grupo Coral da Guarda Nacional Republicana
Grupo Coral dos CTT
Grupo Coral da Freguesia de Cabeça Gorda
Grupo Coral da Casa do Povo da Salvada
Grupo Coral do Centro Cultural e Desportivo de São Matias
Associação de Cante Alentejano "Os Ganhões"
Grupo Coral e Etnográfico "Os Carapinhas" Castro Verde
Grupo Coral "Modas Campaniças"
Grupo Coral Etnográfico F. "Camponesas" de Castro Verde
Grupo Coral "Vozes de Casével"
Grupo Coral Cubense "Amigos do Cante"
Grupo Coral "Os Ceifeiros" de Cuba
Grupo Coral Feminino "Flores do Alentejo" de Cuba
Grupo Coral "Os Corticeiros" de Vila Alva
Grupo Coral de Alfundão
Grupo Coral Etnográf. "Os Trabalhadores" de F. Alentejo
Grupo Coral da Assoc. Reformados Concelho de F. Alentejo
Grupo Coral e Etnográfico, Infantil, de F. de Cavaleiros
Grupo Coral e Etnográfico "Os Rurais" de F. de Cavaleiros
Grupo Coral "Guadiana" de Mértola
Grupo Coral da Casa do Povo de S. Aleixo da Restauração
Grupo Coral "Os Restauradores"
Grupo Coral de Santo Amador
Grupo Coral da Casa do Povo de Amareleja
Grupo Coral de Sabóia
Rancho Coral e Etnográfico de Vila Nova de São Bento
Grupo Coral "Ceifeiros de Serpa"
Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa
Grupo Coral "Os Arraianos" de Vila Verde de Ficalho
Grupo Coral e Etnográfico "Os Camponeses de Pias"
Grupo Coral "Os Amigos" da Vidigueira
Grupo Coral "Voz do Alentejo" de Vila de Frades
Grupo Coral Etnog. "Pastores do Alentejo" T. de Coelheiros
Grupo de Cantares Alentejanos B. Territorial nº. 3 G. N. R.
Grupo Coral e Instrumental "Voz Activa" de Santana
Grupo Coral da Casa do Povo de Reguengos de Monsaraz
" Velha Guarda" do Grupo Coral de Viana do Alentejo
Grupo Coral e Etnográfico de Viana do Alentejo
Grupo Coral "COOP" da Coop. de Consumo de Grândola
Grupo Coral Alentejano, Soc. Filarmónica R. A. Amadora
Grupo Coral Alentejano da Brandoa
Grupo Coral Alentejano "Os Amigos do Barreiro"
Grupo Coral Alentejano "Unidos do Lavradio"
Grupo Coral "Estrelas do Guadiana"
Grupo Coral e Instrumental "Ecos do Alentejo"
Grupo Coral "Ausentes do Alentejo"
Grupo Coral Alentejano S. S. . Autarq. Concelho de Seixal
Grupo Coral "Eco do Alentejo"
Grupo Coral Alentejano "Lírio Roxo"
Grupo Coral "Operário Alentejano" C. Cult. Desp. Paivas
Grupo Coral e Musical "Diversos do Alentejo" de P. Frades
Grupo Coral "Voz do Alentejo" da Quinta do Conde
Grupo Coral Alentejano "Os Populares do Cacém"
Da ordem de trabalhos constava:
1 - Leitura do relatório do comissariado;
2 - Dia do “Cante” Alentejano em Lisboa , em 20/09/97;
3 - Realização do Congresso em Beja (Organização);
4 - Diversos assuntos.
Foi lido pelo Comissário do Congresso, o relatório constante da ordem de trabalhos, e que abaixo se junta.
Do ponto 2 da ordem de trabalhos foram feitas algumas intervenções, das quais salientamos as proferidas pelos representantes dos: Amigos do Barreiro; Eco do Alentejo; Estrela do Guadiana; Casa do Povo de Reguengos de Monsaraz; Rurais da Figueira de Cavaleiros; Grupo Coral das Paivas; Unidos do Lavradio; Ecos do Alentejo; Ceifeiros de Serpa; Casa do Povo de Salvada; Cortiçol (representante de 4 grupos ).
De uma maneira geral, todos se pronunciaram favoravelmente, e irão participar com a sua presença. no entanto, foi salientado pelo Grupo Coral das Paivas que não poderia estar presente, uma vez que neste dia realiza o seu Encontro de Grupos, e como tal, os grupos do Seixal também não poderão estar presentes.
Ficou decidido que o secretariado iria enviar uma convocatória a todos os grupos para estarem presentes.
Do Ponto 3 da ordem de trabalhos, ficou informado que o NERBE se propunha a patrocinar a realização do Congresso, integrado na feira “ Alentejo Alimentar “, que se realizará em Beja nos dias 5,6,7,8 e 9 de Novembro de1997. E que o Congresso se faria no Anfiteatro do Complexo nos dias 8 e 9 de Novembro de 1997, e que o dia 7, seria para fazer a recepção dos congressistas e distribuição de documentação. Teceram considerações os representantes dos Grupos : Amigos do Barreiro; Cortiçol e Ganhões, e foi aceite por todos os Grupos presentes.
No Ponto 4 da ordem de trabalhos, foi aceite por todos os presentes que o Comissário do Congresso escolheria os elementos do secretariado, considerando que:
Beja - seja representada por 5 elementos;
Évora - seja representada por 2 elementos;
Setúbal - seja representada por 1 elemento;
Lisboa - seja representada por 3 elementos, incluído o elemento da Casa do Alentejo.
O Comissário logo que tenha escolhido os elementos, convocará uma reunião para tratar da organização do Congresso.
Foram encerrados os trabalhos quando eram doze horas e trinta minutos. Por ser verdade e para que conste se elabora a presente acta, que vai ser assinada pelos elementos da mesa.
Lisboa, 10 de Julho de 1997
Refª.: Acta001/SEC/97

ANEXO I - À ACTA DA REUNIÃO DOS GRUPOS CORAIS
(realizada em 6 de Julho de 1997, na Casa do Alentejo)
Lista de Faltas :
Grupo Coral da Junta de Freguesia de Rio de Moinhos
Associação do Grupo Coral Alentejano de Alvito
Grupo Coral, Infantil, da Escola Primária de Alvito
Grupo Coral Arraianos de Barrancos
Grupo Coral, Infantil, "Sementes do Alentejo"
Grupo Coral e Etnográfico, Infantil, Rebentos do Alentejo
Grupo Coral Etnográfico "Alma Alentejana" de Peroguarda
Grupo Coral da Mina de São Domingos
Grupo de Cantares da Póvoa S. Miguel
Grupo Coral de Vila Nova de Milfontes
Grupo Coral de Odemira
Grupo Coral "Alma Alentejana" de Garvão
Grupo Coral Feminino "Flores de Maio"
Grupo Coral Infantil de Garvão
Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa
Rancho Coral "Os Camponeses" de Vale de Vargo
Grupo Coral, Feminino, de Pedrogão do Alentejo
Grupo Coral "Vindimadores" da Vidigueira
Grupo Coral "Cantares de Évora"
Grupo Coral de Mourão
Grupo Coral de Cantares Regionais de Portel
Grupo Coral Trabalhadores de Montoito
Grupo Coral da Sociedade União Perolivense
Grupo Coral dos Trabalhadores das Alcáçovas
Grupo Coral "Amigos do Alentejo"
Grupo Coral "Os Alentejanos da Damaia"
Grupo Coral Alentejano do Bairro Além das Vinhas
Grupo Coral da Liga dos Amigos da Mina de São Domingos
Grupo Coral União Alentejana da Baixa da Banheira
Grupo Coral Alentejano Academia Recreat. Linda-a-Velha
Grupo Coral Instrumental "Norte Sul"
Grupo Coral os "Os Unidos do Alentejo"
Grupo Coral do Clube de Futebol "Os Sadinos"
Grupo Coral da AFAPS "As Andorinhas"
Grupo Coral "Unidos do Baixo Alentejo"
Grupo Coral Feminino Cantares do Xarrama
Grupo Coral e Instrumental "Os Afluentes do Sado"
Grupo Coral da Casa do Povo de Cercal do Alentejo
Grupo Coral de Sines

ANEXO II À ACTA DA REUNIÃO DOS GRUPOS CORAIS
(realizada em 6 de Julho de 1997, na Casa do Alentejo)
Lista de Faltas Justificadas :
Grupo Coral do Sindicato da Indústria Mineira do Sul" Mineiros de Aljustrel"
Grupo Coral da Casa do Povo de Sobral da Adiça
Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de São Bento

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2ª REUNIÃO
CONVOCATÓRIA
Convoco os elementos escolhidos para o secretariado do “Cante” Alentejano, para uma reunião a realizar em Grândola, no dia 03 de Agosto de 1997, pelas 10 horas, na Coop. de Consumo de Grândola.
Ordem de trabalhos:
1 - Distribuição de funções;
2 - Calendarização das actividades;
3 - Diversos.
Será servido um almoço gentilmente oferecido pela Câmara Municipal de Grândola.
O Comissário do Congresso, (José Francisco Pereira)
Lisboa, 31 de Julho de 1997
refª. : Conv.003/SEC/97
Conforme deliberação da reunião dos Grupos Corais de 6 de Julho de 1997, foi proposto o seguinte elenco:
SECRETARIADO :
Casa do Alentejo: (1) - José Pereira
Beja: (5) – Cortiçol. a indicar ); Grupo Ceifeiros Cuba : José Roque; Grupo Camponeses Pias: Manuel Coelho; Grupo Caixa Social Beja: João Palma; Grupo M.D.M. Aljustrel: Fernanda Patrício; G.C. “Os Rurais” F. Cavaleiros: (a indicar).
Évora: (2) - Grupo Cantares de Évora: Joaquim Soares; Grupo Trabalhadores de Alcáçovas: José Inácio.
Setúbal : (1) - Grupo Coop. Grândola: José Jesus
Grande Lisboa : (3) - Grupo Unidos do Lavradio: Carlos Botelho; Grupo Alentejanos da Damaia: José Simão Miranda; G.C.I. “Ecos do Alentejo”: Francisco Simão
ACTA DA REUNIÃO DO SECRETARIADO
DO CONGRESSO DO “CANTE” ALENTEJANO
(realizada em 3 de Agosto de 1997, na sede da Coop. de Grândola
Aos três dias do mês de Agosto de mil novecentos e noventa e sete, pelas dez horas e trinta minutos, reuniu-se o Secretariado do Congresso do “Cante” Alentejano para deliberar sobre os pontos da ordem de trabalhos constantes na convocação, enviada aos respectivos delegados, em devido tempo.
Foi constituída a mesa pelo seguinte elenco:
- Isabel Revez ( C.M. Grândola - Divisão Cultural)
- Pacheco Miranda (Presidente da COOP, de Grândola)
- José Pereira (Comissário do Congresso)
- Artur Mendonça (Secretário)
Presenças:
Casa do Alentejo: (1) José Pereira
Beja : (3) - Grupo Ceifeiros Cuba: José Roque ; Grupo Caixa Social Beja: João Palma; Grupo M.D.M. Aljustrel: Fernanda Patrício
Évora : (1) Grupo Cantares de Évora: Joaquim Soares
Setúbal : (1) Grupo Coop. Grândola: José Jesus
Grande Lisboa : (2) - Grupo Unidos do Lavradio: Carlos Botelho; Grupo da Damaia “Os Alentejanos”: José Simão Miranda
Ausências justificadas:
Representação de Beja (2 Elementos)
- José Francisco (Cortiçol)
- Manuel Coelho (G. Coral Etnog. “Camponeses Pias” )
Representação de Évora (1 Elemento)
- José Inácio (G. Coral de Trabalhadores. de Alcáçovas)
Da ordem de trabalhos constava:
1 - Distribuição de funções;
2 - Calendarização das actividades;
3 - Diversos assuntos.
Foram dadas as boas vindas a Grândola pela representante da Câmara Municipal Drª Isabel Revés. A seguir o comissário do Congresso saudou os presentes e falou sobre alguns tratamentos impróprios dados a Grupos Corais por várias entidades, como foi recentemente o caso dos “Mineiros de Aljustrel” em Monsaraz. A este respeito intervieram J. Soares (Évora) e D. Fernanda (Beja) que falou em Montes Velhos com condições deficientes e no facto do seu Grupo (MDM Aljustrel) ter 10 anos de existência e só neste ano começar a deslocar-se a encontros e festas de corais por só agora ter estrutura para isso.
A seguir, o comissário do Congresso teceu considerações sobre a representatividade do Secretariado (actualmente com 11elementos), e propôs acrescentar mais 2 (dois) elementos a saber: Luís Franganito ou José Horta por Beja ( G.C. “ Os Rurais”, de Figueira de Cavaleiros) e Francisco Simão por Lisboa (G.C.I. “Ecos do Alentejo”, de Odivelas). - Esta proposta foi aprovada por unanimidade.
A seguir, o representante de Évora (J. Soares) informou que não tinha recebido a convocatória escrita para esta reunião. José Pereira disse a seguir que queria ouvir a opinião de todos sobre o modo como deve funcionar o Congresso, uma primeira impressão, tecendo algumas considerações sobre isso. Interveio depois José Miranda (Lisboa - Damaia), opinando que se deveria criar uma pequena brochura com o programa preliminar donde conste Comissão de Honra, Secretariado, objectivos (programação em pormenor, horários, etc. ...) , com um destacável para inscrição, a devolver ao secretariado. Falou também na necessidade de se falar desde já com a comunicação social, entidades oficiais, autarquias, para as sensibilizar para o evento. Nesta altura, o Comissário esclareceu que todas as autarquias com Grupos Corais Alentejanos nas suas áreas seriam da Comissão de Honra, mais o Presidente da República, o 1º Ministro e outros altos dignatários, ainda a contactar para o efeito. Falou depois José Roque (Cuba - Beja) na necessidade de se avançar com a ordem de trabalhos (Comissão de redacção, onde - quem - como - quando), e tentar jogar com o tempo para assuntos com mais ou menos interesse face ao número de inscrições. Carlos Botelho opinou para se partir dos temas pois assim seria mais fácil trabalhar.
João Palma (Beja), disse achar melhor seguir a ordem de trabalhos onde cada tema seria racionalizado com os temas mais importantes com mais tempo para discutir. Joaquim Soares (Évora), disse que seria melhor dar linhas de orientação aos interventores através de guião, lembrou o problema da etnografia das modas por região, dos subsídios e questões a levantar com especialistas qualificados : cita exemplo do Coral da Universidade de Évora (vertente científica). José Jesus (Setúbal - Grândola), concorda com temas propostos e chama a atenção para o problema do trajo: - só “aprumadinhos” não chega. D. Fernanda (Beja - Aljustrel), concorda, mas acha que não se pode ir muito longe assim porque os grupos têm poucos conhecimentos, embora considere que em cada região haja quem dê sugestões; acha que o “Cante” está na alma e lembra que ainda há pouco tempo alguém teria dito que o Cante Alentejano era maldito, não se sabe com que intenção. O Comissário fala a seguir na necessidade de “tomar conta” e “quem”, por regiões. Carlos Botelho, opina que talvez pequenos grupos possam tratar de várias vertentes (exemplo:- científica). José Miranda (Damaia - G. Lisboa), falou em seguida para dizer que se deveria ver primeiro a parte científica e depois a prática. Carlos Botelho (Lavradio- G. Lisboa), aconselha a resolver-se todas as questões internamente. Joaquim Soares (Évora), aborda o tema “Uma coisa é cantar em conjunto, outra coisa é apresentar o Alentejo a outros”, e fala na organização interna que urge fazer nos grupo; refere-se ainda aos “cachets” a apresentar quando se actue, principalmente para organizações “não oficiais”. José Miranda (Damaia- G.Lisboa), fala das melhorias a introduzir na componente etnográfica. A representante da Câmara de Grândola, instada a pronunciar-se, opina que é necessário perpetuar e valorizar o Cante que reflecte cultura e pôr o país alerta: pergunta o que fez o Ministério da Cultura; diz ainda que o Congresso não é um caso acabado, é preciso continuar a valorização, ir às raízes; qualquer cantor de “meia-tijela” pede nas calmas “cachets” de cem e mais contos. E os Grupos Corais? e o seu potencial enorme? Acha que o Congresso surge em altura fundamental. Seguem-se várias intervenções sobre o calendário do Congresso que acaba por ficar assim:
Dia 08/11
- 08h30 - Abertura dos trabalhos
- 09h30/12h30 - 1º tema: Situação actual dos grupos - Perspectivas
- Intervalo de 10 minutos às 10h30.
- 12h30/14h30 - Almoço
- 14h30/16h30 - 2º tema: Associativismo:
- Os Grupos
- Casa do Alentejo
- Federação do “Cante” Alentejano
- Outras Formas
- 17h00/18h00 - 3º tema: Ensino
- do Cante
- Nas escolas
- 18h00/19h00 - 4º tema: Etnografia
Dia 09/11
- 09h00/12h30 - 5º tema: Valorização do “Cante” Alentejano” - Formas de divulgação do “Cante”
Intervalo de 10minutos às 11h00
- 12h30/14h00 - Almoço
- 14h00/16h30 - 6º tema: O “Cante” Alentejano
- 17h00 - Leitura das conclusões e encerramento dos trabalho
- 19h30 - Actuação de Grupos Corais
O Comissário propõe comissão executiva de 5 membros a saber:
1- Casa do Alentejo
1- Beja (João Palma)
1- Évora (Joaquim Sores)
1 - G. Lisboa (Carlos Botelho)
1 - Setúbal (José Jesus)
Fala ainda no facto da última “Revista Alentejana” não fazer nenhuma alusão ao “Cante”. O hino do Congresso, ficará “Alentejo é minha terra”. Na proposta do MEC (Évora) patrocinar 25 CD’s , do dia do “Cante” em Lisboa, (20 de Setembro), da proposta da C.M. Ferreira do Alentejo para homenagear Giacometti, do Congresso do Alentejo em Estremoz (26, 27, e 28 de Setembro). Fica assente a próxima reunião para o Lavradio a 14 de Setembro pelas 10h00 (trata Carlos Botelho).
Foram encerrados os trabalhos quando eram treze horas e trinta minutos.
Por ser verdade e para que conste se elabora a presente acta, que vai ser assinada pelos elementos da mesa.
Lisboa, 03 de Agosto de 1997
Refª.: Acta002/SEC/97

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3ª. REUNIÃO
CONVOCATÓRIA
Lisboa, 05 de Setembro de 1997
Refª : Conv.004 SEC/97
Convoco os elementos escolhidos para o secretariado do “Cante” Alentejano, para uma reunião a realizar em Grândola, no dia 14 de Setembro de 1997, pelas 10 horas, na sede do Grupo Coral Alentejano “Os Unidos do Lavradio”, no Pátio dos Loios, nº1 1º Esq. Lavradio ( 2830 Barreiro) Tel: 203 10 02-
Ordem de trabalhos:
1 - Dia do Cante Alentejano em Lisboa;
2 - Congresso do Alentejo ( Apresentação);
3 - Congresso do Cante Alentejano.
O Comissário do Congresso,
José Francisco Pereira
ACTA DA REUNIÃO DO SECRETARIADO
DO CONGRESSO DO “CANTE” ALENTEJANO
(realizada em 14 de Setembro de 1997, na sede da SFAL - Lavradio
Aos catorze dias do mês de Setembro de mil novecentos e noventa e sete, pelas dez horas e trinta minutos, reuniu-se o Secretariado do Congresso do “Cante” Alentejano para deliberar sobre os pontos da ordem de trabalhos constantes na convocação, enviada aos respectivos delegados, em devido tempo.
Foi constituída a mesa pelo seguinte elenco:
- José Chitas, Pres. Assemb. Ger. Casa do Alentejo;
- Carlos Botelho, Grupo Coral do Lavradio;
- José Pereira, Comissário do Congresso;
- Artur Mendonça, Secretário.
Presenças:
Casa do Alentejo: (1) José Pereira
Beja : (4 ) - Grupo Ceifeiros Cuba: José Roque; Grupo Cxª Social Beja: João Palma; Cortiçol: José F. Colaço; G.C. “Os Rurais”, F. Cavaleiros: Luís Franganito.
Évora : (1) - Grupo Cantares de Évora: Joaquim Soares-
Setúbal : (1) - Grupo Coop. Grândola: José Jesus-
Grande Lisboa : (3 )- Grupo Unidos do Lavradio: Carlos Botelho; Grupo da Damaia ”Os Alentejanos”: .José Simão Miranda; G.C. “Ecos do Alentejo”, de Odivelas: Eurico Domingos.
Ausências justificadas:
Representação de Beja (2) - D. Fernanda Patrício (G.C. MDM, Aljustrel); Manuel Coelho (G. Coral e Etnográfico “ Os Camponeses de Pias” )-
Representação de Évora (1) - José Inácio (G. Coral de Trabalhadores de Alcáçovas)-
Da ordem de trabalhos constava:
1 - Dias do Cante em Lisboa, 20 e 21 / 09;
2 - Congresso do Alentejo em Estremoz (27 e 28 /09 );
3 - Congresso do Cante em Beja (08 e 09 / 11).
Foram dadas as boas vindas ao Lavradio por Carlos Botelho que agradeceu a presença de todos, mostrando-se satisfeito por a reunião decorrer na colectividade mais antiga do concelho.
A seguir falou José Chitas, pedindo a todos a melhor cooperação no sentido de se cumprir a ordem de trabalhos durante toda a manhã.
Em seguida foram aprovados por unanimidade, dois votos de condolências : - À Cortiçol pelo falecimento de Dª Perpétua Maria, uma das maiores intérpretes do “Cante Baldão”; - Ao Grupo Coral Alentejano “Unidos do Lavradio”, pelo falecimento do Sr. Cândido Rosa, elemento daquele Grupo.
Passou-se em seguida ao primeiro ponto da ordem de trabalhos ( Dias do Cante em Lisboa), falando em primeiro lugar, José Pereira, explicando que aquele espectáculo era para ter ocorrido em Maio ou Junho, teria mais “peso” para o Congresso mas tal não foi possível. A C.M. Lisboa ajudou, mas só foi possível marcar para 20 e 21 de Setembro - altura difícil; cita depois falta de apoios, a Casa do Alentejo donde chegaram recados a que não liga, no entanto gostava de mais empenhamento da CA.; pede para registarem em acta. Critica o facto de haver quatro espectáculos no mesmo dia com diversos grupos empenhados, cita caso do Seixal (com 12 grupos ), Évora com os “Cantares de Évora”, empenhados no programa da reunião das cidades património mundial), e ainda, a freguesia de Ourique também ocupando alguns grupos, num encontro local; afirma que se estes dias não correrem bem, os detractores vêm ao de cima, aliás já tem vindo a dizer isso, a última vez em Serpa, está tudo muito difícil, mas há-de fazer-se o melhor possível; fala no orçamento apresentado pela C.P. para os comboios especiais (4.400 contos inicialmente), alterados posteriormente, após reunião para 1750 contos, comunicado na última sexta-feira passada, agora é muito difícil ir junto da câmaras pedir ajuda, terá que dar uma resposta definitiva amanhã.
José Chitas intervém a seguir dizendo sentir-se algo desconfortável pela sua qualidade de representante da C.A.; reitera desconforto e diz ir transmitir amanhã à Direcção da C.A. o que ouviu: julgava que estava tudo estruturado, sente que há qualquer coisa que não funciona.
Joaquim Soares, diz que vai estar presente para diversas realizações na próxima semana em Évora; desconforto acontece sempre para quem anda por dentro dos acontecimentos, agindo mais em termos pessoais; sempre sentiu algo que por dentro não funciona bem; será que o Congresso do Cante não “puxa a carroça” e está a ferir susceptibilidades, levando entidades a fugir (??), podia chamar-se “Fórum”...; não tem havido ligações entre Grupos, há conflitos ( entre aspas ) e há organizações que vão falhar, como por exemplo algumas autarquias.
José Colaço, alertou para as enormes dificuldades que são naturais para pôr a casa em ordem, não é fácil, vão haver choques, a C.A. seria a Entidade “própria”, mas não tem a ansiedade nem o carinho, veremos até onde querem ir, a Direcção da C.A. só ganha com isso, compreende-se os pruridos, mas não há competição com o Congresso do Alentejo; o Dia do Cante Alentejano em Lisboa está em dificuldades porque, por exemplo, Ourique pediu ajudas e foram desaconselhados por muitos grupos, e agora estão comprometidos.
José Pereira esclarece atitude de Garvão, e diz que vêm cinco grupos de Ourique a Lisboa.
Luís Franganito esclarece que já estavam comprometidos para Paio Pires, mas vão deslocar o grupo infantil para Lisboa.
Eurico Domingos, intervém para dizer que tem havido alterações no G. C.”Ecos do Alentejo” e vão deslocar-se a Caneças às 16h00 do dia 20.
José Pereira pede apoio quanto ao caso da C.P.
José Miranda pede atitude positiva, não voltando atrás, quem vier vêm, ou C.P. ou autocarro, é consenso não voltar atrás, atenção com o Congresso.
José Pereira lê faxes da C.P., com preços (1º e 2º) ficando o segundo em 1750 contos.
José Miranda fala em “timing”.
José Pereira diz sentir dificuldades em pedir dinheiro às autarquias locais, fala no caso de utilizar este secretariado, diz ser extremamente difícil, à distância utilizar a Casa do Alentejo.
Carlos Botelho diz que os “Unidos do Lavradio“ estão presentes, também contribuirão para as despesas, ver quanto é que se pode pedir às câmaras, a Casa do Alentejo deve claramente dizer o que faz, ver quem poderá apoiar.
José Pereira só pede que a Casa do Alentejo ao menos não atrapalhe.
Luís Franganito, fala na Feira de Ferreira do Alentejo e no facto da respectiva Câmara Municipal não poder dar transporte, no entanto o grupo infantil deslocar-se-á a Lisboa tomando a responsabilidade total desse facto.
Joaquim Soares pergunta quando a C.P. precisa de receber, alvitrando ver quantas Câmaras podem pagar assumindo o respectivo compromisso.
João da Palma afirma ter dificuldades para vir no sábado 20, a Caixa Social da C.M.B. não pode suportar os custos.
José Pereira, diz que a ideia de Joaquim Soares quanto à C.P. é boa.
José Colaço pergunta quantos grupos estão servidos por estações da C.P. perto, uma vez que há muitos que estão longe.
José Miranda reforça a ideia do apoio das autarquias, alvitrando que se pedisse 100 contos a cada uma.
José Chitas aborda o problema de ajuste de calendário, talvez a data não fosse a melhor, não vêm 80 Grupos, vêm 50. Quanto a apoios logísticos lembra as limitações das autarquias, é preciso dar o primeiro passo, é mais importante, o problema do “Cante”, isto ultrapassa de longe tudo, faltam infra estruturas em cima, devia tudo estar mais adiantado em relação ao “Cante”, está a ser agitado (cita exemplo da Moita), mas ninguém tinha tido a coragem de se meter nesta aventura, é importante juntar para cantar, mas os desfiles, o Congresso do Alentejo, tudo muito polémico, houve realmente discussão na Casa do Alentejo, mas pelos vistos as coisas estão mal, há desconfianças e é preciso mais intervenção da C.A.
José Pereira fala nos princípios normativos com a C.A., nas falhas nos encontros dos Órgãos Sociais da C.A. (chegou a ir a quatro num dia), o Secretariado deve assumir o compromisso com a C.P. (cita a propósito, apoios da C.M. Vidigueira).
Joaquim Soares fala na circular da C.A. dizendo que José Pereira é representante e a C.A. é a promotora.
José Jesus pede esclarecimentos sobre maneira dos comboios virem e mobilização de pessoal, sendo esclarecido por José Chitas.
José Colaço pergunta a J.P. se há orçamento e apoios para as despesas e se C.A., C.M. Lisboa e outras autarquias dão dinheiro.
José Pereira esclarece : despesas feitas (+ - ) 2000 contos, receitas : 300 contos (do NERBE), havendo ainda a hipótese das organizações Fernando Barata cederem lugares em hotéis de Lisboa e Évora; há ainda outras perspectivas de patrocínios (+ - 5000 c.?), questão que passa pelo trabalho de Carlos Botelho.
José Roque, diz-se triste porque os Grupos Corais sabiam há muito do “Cante” em Lisboa, cita caso de Cuba, onde a Câmara avança com duas carrinhas e autocarro.
José Chitas lembra o enquadramento nos comboios especiais, e a recepção (dois dias, duas partes), fica a sugestão.
José Pereira fala na programação de Lisboa exaustivamente, desfile, apresentação, colaborações, colóquios, exposição, dia 21.
Joaquim Soares, a um pedido de José Pereira para a “ocharia” dos “Cantares de Évora”, estar em exposição no Pavilhão Carlos Lopes nos dias do “Cante” em Lisboa, disse que tal não era possível; falou no problema do desfile poder agrupar vários grupos, constituindo-se, talvez, por regiões, por maneiras de cantar, provocando impacto imediato na assistência.
José Colaço, diz da dificuldade do “Cante Baldão” vir a Lisboa; considera a ideia do desfile de Lisboa, um passo em frente, a dispersão dá união, mesmo que agora não resulte é de tentar mais vezes.
Luís Franganito, considera para já difícil a ideia do “grupo grande”, mas preparando vai-se lá.
José Jesus, também acha, para já, difícil...
Segue-se um pequeno ensaio com a moda “Rosa Branca Desmaiada” e intervalo para almoço, considerando a comissão de elaboração do programa que quem puder vir à tarde, vem.
Após almoço passou-se ao segundo ponto da ordem de trabalhos (Congresso do Alentejo, em Estremoz), falando em primeiro lugar José Pereira, mais para ver que Grupos lá poderão ir no Domingo 28, a partir da 9h30, com desfile, acompanhamento e almoço; é importante que do Secretariado do Congresso fosse feita uma intervenção (J.P. vai ler uma comunicação naquele Congresso).
José Miranda acha que a comunicação deve ser individual.
Joaquim Soares, fala em anteriores congressos ( Portalegre ? ), com impacto quase nulo, como que atirado para um canto.
José Chitas, diz que este ano, em Estremoz, talvez não seja assim.
José Pereira acha que só os corais estão organizados.
Carlos Botelho, diz não estar bem a questão de José Pereira ir fazer comunicação a titulo pessoal, e não percebe outro modo: acha que há duas posições, uns pró e outros contra.
José Pereira fala na questão de ser ou não vinculativa; o que se vai fazer é ou não assunto polémico ?; faz passar a mensagem por todos os elementos do Secretariado.
Encerrando o ponto 2 da agenda, fica assente que J.P. fará apenas uma comunicação ao Congresso.
Antes do último ponto da agenda, passaram-se em revista alguns PONTOS PRÉVIOS: sobre os elementos do Secretariado, Manuel Coelho ( “Camponeses de Pias”), enviou comunicação dizendo não poder estar presente; idem, Dª Fernanda Patrício (“M.D.M.”, Aljustrel). José Inácio (“Trabalhadores de Alcáçovas”) está indisponível: José Pereira sugere a sua substituição por outro elemento de Alcáçovas, ou por um de Portel, ganhando consenso a segunda hipótese.
José Pereira fala na colaboração para o Boletim, na publicidade para o mesmo e na necessidade de abrir campanha de recolha de fundos.
Carlos Botelho, diz que vai organizar a publicidade.
Próximas reuniões:
1ª - Évora - 04/10 às 10h00 (com hipótese de prolongamento para dia 5), possivelmente no Hotel D. Fernando, das organizações Fernando Barata.
2ª - Castro Verde - 18/10, às 9h00 (organização - Cortiçol).
3ª - Beja - 01e 02 /11, a definir, com a intervenção de João da Palma, da C.M. Beja.
Passou-se por fim ao ponto 3 da ordem de trabalhos (Congresso do “Cante em Beja).
Falou em primeiro lugar José Miranda para definição de linhas mestras sobre o programa, ver o que se pretende e elaborar o respectivo regulamento; para cada tema uma mesa com secretariado e convidados; ver painéis.
Seguiu-se uma discussão aberta com intervenções entre outros de José Roque, José Miranda; Carlos Botelho, Joaquim Soares, etc., chegando-se aos seguintes consensos:
A) É necessário pôr os Grupos a reflectir;
B) Cada tema deve ser moderado por um especialista (s);
C) Cada inscrição deve custar 2500$00;
D) Deve ser elaborada uma colectânea das intervenções;
E) Devem ser escolhidos grupos de trabalho para todas as vertentes (ex.: escolha da Comissão de Honra);
F) Distribuição de tarefas :
1) Publicidade: Carlos Botelho e C.M. Barreiro;
2) Comissão de Honra: José Pereira, João Palma e C.M. Beja;
3) Auscultação dos Grupos Corais: José Roque e C.M. Cuba;
4) Elaboração de Mesas: (C.M. Évora)
5) Elaboração de Regulamento: José Miranda, António Galvão e C.M. Amadora;
6) Convites a Personalidades: C.M. Ferreira do Alentejo;
7) Divulgação: C.M. Castro Verde;
8) Apoios para o desfile: C.M. Grândola;
9) Próxima missão a distribuir: C.M. Aljustrel.
Falta tratar do problema da alimentação (fornecimento e pagamento).
José Roque propõe mais um tema a incluir na “etnografia”: espólios, gastronomia e usos e costumes.
Foram encerrados os trabalhos quando eram cerca de 16h00-
Por ser verdade e para que conste se elabora a presente acta que foi por mim, Artur Mendonça, secretário em exercício, escrita e vai ser assinada por todos os elementos da mesa.
Lisboa, 14 de Setembro de 1997
Refª.: Acta003/SEC/97

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4ª. REUNIÃO
CONVOCATÓRIA
Lisboa, 29 de Setembro de 1997
Refª : Conv.005 SEC/97
Convoco os elementos escolhidos para o secretariado do “Cante” Alentejano, para uma reunião a realizar em Évora, nos dias 04 e 05 de Outubro de 1997. Sendo a concentração no dia 4, junto à Câmara Municipal de Évora pela 10h00.
Neste momento aguardamos resposta desta Câmara no que respeita ao pedido de apoio dos encargos com deslocação, alimentação e acomodação dos elementos do secretariado.
Ordem de trabalhos: - Congresso do Cante Alentejano.
O Comissário
José Francisco Pereira
ACTA DA REUNIÃO DO SECRETARIADO
DO CONGRESSO DO “CANTE” ALENTEJANO
(realizada em 04 de Outubro de 1997, na J.F. da Sé, em Évora
Aos quatro dias do mês de Outubro de mil novecentos e noventa e sete, pelas onze horas, reuniu-se o Secretariado do Congresso do “Cante” Alentejano para deliberar sobre o ponto único da ordem de trabalhos constante na convocação, enviada aos respectivos delegados, em devido tempo.
Foi constituída a mesa pelo seguinte elenco:
- Pereira Júnior, Casa do Alentejo;
- Joaquim Soares, Grupo Coral e Etnog. ”Cantares de Évora”;
- José Pereira, Comissário do Congresso;
- Artur Mendonça, Secretário.
Presenças:
Casa do Alentejo: (1) - José Pereira;
Beja : (5) - Grupo Ceifeiros Cuba : José Roque e Ermelindo Galinha; Grupo Cxª. Social Beja : João Palma; Cortiçol : José F. Colaço; G.C. “Os Rurais”, F. Caval.: Luís Franganito; G.C.”MDM”, Aljustrel: Dª Fernanda Patrício e Dª Graciete);
Évora : (1) - Grupo Cantares de Évora : Joaquim Soares e António Rosário;
Setúbal : (1) - Grupo Coop. Grândola : José Jesus);
Grande Lisboa : (2) - Grupo Unidos do Lavradio : Carlos Botelho; Grupo Alentejanos da Damaia : Miguel Soeiro.
Ausências:
Representação de Beja (1) - Manuel Coelho ( G. Coral e Etnográfico “Os Camponeses de Pias” );
Representação de Évora (1) - a indicar;
Representação da Grande Lisboa (1) - Eurico Domingos (G.C. “Ecos do Alentejo”, de Odivelas).
Da ordem de trabalhos constava:
1 - Congresso do Cante em Beja (08 e 09 / 11).
Foram dadas as boas vindas a Évora Joaquim Soares, que fez uma breve resenha sobre a freguesia da Sé e outros aspectos curiosos do Concelho de Évora, dizendo também dos motivos porque houve necessidade de alterar o local da reunião inicialmente prevista para a Soc. Recreativa Joaquim António de Aguiar.
De seguida procedeu-se à distribuição de cópias das duas últimas actas das reuniões do Secretariado (Grândola e Lavradio).
José Pereira falou dos próximos colóquios sobre “Cante” Alentejano, dando várias informações úteis; Carlos Botelho pediu documentação do Secretariado susceptível de publicar no Jornal do Barreiro.
Passou-se de seguida ao ponto único da agenda, O Congresso do “Cante” Alentejano, a realizar em Beja: Falou primeiro José Pereira dando conta do programa provisório englobado na feira “Alentejo Alimentar”, organizado pelo NERBE, incluindo desfiles dos grupos corais a 5;6;7;8 e 9 /11/97, sendo que os primeiros grupos a actuar serão da zona de Beja e os últimos da região da Grande Lisboa; pede para todos os grupos corais se pronunciarem sobre este caso.
João da Palma fala de algumas dificuldades na iluminação do desfile, alvitrando alteração do percurso.
José Pereira diz para o caso da iluminação e outros assuntos serão tratados em reunião com o Presidente da Câmara de Beja, já agendada.
Votado o início dos desfiles, chegou-se a um consenso. Terem início às 20h00, (de 5 a 7 inclusive), e 16h30 em 8 e 9 /11, tudo isto a propor ao NERBE.
José Pereira fala no encerramento do Congresso (9/11) poder vir a ter presenças de grupos estrangeiros (Tunísia, Angola, etc.).
Carlos Botelho alvitra também a presença de um G. C. Alentejano de preferência etnográfico, a sortear para não ferir susceptibilidades.
Pereira Júnior, propõe por ordem alfabética em vez de sortear.
Joaquim Soares propõe para o encerramento a presença “em força” do Cante, juntando três grupos em palco, o que em princípio pode ser complicado...
José Francisco Colaço considera poder ficar o espectáculo final muito longo, mas acha desejável com os grupos estrangeiros os grupos corais, talvez três como diz J. Soares, com actuações mais pequenas e a intercalar os estrangeiros.
Seguem-se várias intervenções e J. Pereira apela à hipótese dos grupos mais velhos ( 1-”Mineiros de Aljustrel”; 2- “Casa do Povo de Serpa”; e 3- “Ceifeiros de Cuba”), assumindo o secretariado este critério.
Pereira Júnior propõe desfile curto (como em Estremoz), com fanfarra a abrir. Dr. Colaço discorda.
Luís Franganito opina sem fanfarra e sem foguetes ( alguém tinha sugerido esta ultima modalidade ), dizendo não ser preciso chamar a atenção pois até está a decorrer nessa altura uma feira.
Carlos Botelho acha talvez com fanfarra um bocado antes e com foguetes.
José Roque propõe sem fanfarra e com foguetes e João da Palma corrobora e fala na necessidade de uma boa divulgação nas rádios locais.
Dª Fernanda Patrício e José Jesus propõem sem foguetes e sem fanfarra.
Critério assumido pelo Secretariado é sem fanfarra e sem foguetes.
O espectáculo de encerramento começará às 20h00. José Pereira fala na hipótese na presença de uma cantora da Córsega.
Luís Franganito pede que os grupos corais arranjem uma identificação pessoal (cada um faz a sua).
Consenso do Secretariado é ser da responsabilidade dos grupos arranjarem jovens que ostentem as placas identificativas uniformizadas.
José Pereira diz que há necessidade de elaborar constituição das mesas, comissão de honra, desdobrável, fazer ponto da situação das tarefas de cada um e apresenta esboço de regulamento e de cartaz.
José Francisco Colaço lê o esboço de regulamento do Congresso e é distribuída cópia a todos.
José Pereira fala da comunicação que leu em Estremoz no Congresso do Alentejo, e pede que se fale no colóquio ocorrido em Ferreira do Alentejo: sobre este último item Dª Fernanda Patrício opina terem sido atingidos os objectivos e é corroborada pelo Dr. Colaço, embora este último ache que as intervenções foram pouco desenvolvidas, com algumas “alfinetadas” à mistura ( Padre Alcobia versus Dr. Pinheiro); também acha que nos trabalhos do Congresso deviam estar mais explícitas as origens do “Cante”, os grupos têm o dever de se fazer alguma luz sobre esta temática (em Ferreira do Alentejo foi distribuído um documento sobre a matéria pelo grupo coral da G.N.R.), as pessoas estão preocupadas com os Grupos Corais, é necessário mais organização, mais dinâmica, só todos juntos seremos capazes de levar os grupos corais a alterar o rumo, há preocupações no ar sobre a militarização (?) do “Cante” com a criação de uma federação, mas há consenso de que algo tem de mudar; também fala no património da “moda”, preservado, classificando, é urgente ultrapassar o estado dos “coitadinhos” do Cante, algo de muito importante no Alentejo e no país.
José Pereira fala da necessidade de pormenorizar melhor os temas.
José Francisco Colaço diz que por se tratar do primeiro Congresso é mais generalista.
José Pereira analisa em pormenor o esboço de regulamento, diz ser necessário procurar um slogan e propõe as seguintes alterações : Nº 4 para “Casa do Alentejo e Grupos Corais”; Nº 10 passa prazo para 25 de Outubro; Nº 13 passa prazo para 30 de Outubro; Nº 07 inscrição colectiva até 3 pessoas (para grupos corais)- 5.000$00; inscrição colectiva (outros)- 7.500$00; inscrição individual--2.500$00.
Na Comissão de Honra acrescenta “Universidade de Évora” e “ Diário do Alentejo”.
Não altera ficha de inscrição.
Todas estas alterações colhem consenso do colectivo.
No que concerne a “temas para o Congresso” Dr. Colaço alvitra convites a interessados e estudiosos do “Cante”, e outra arrumação mais lógica dos temas; mais propõe para primeiro tema (Origem do “Cante”) a intervenção dos “teóricos” e para segundo tema “ A situação actual dos grupos”.
Por consenso fica a seguinte ordem dos temas, por dias e por constituição de mesas:
Dia 8/11/97 - sábado,
9h00 - sessão de abertura
9h30 - raízes e estudo do “Cante” Alentejano
Constituição da mesa:
Padre José A. Alegria
António Delfino
Dr. Pinheiro
Representante da Universidade de Évora
Representante da Universidade Nova
Do Secretariado: Dr. José Miranda
11h00 - Intervalo
11h15 - Situação actual do “Cante”
Constituição da mesa:
Dr. Francisco Torrão
Padre Cartageno
Representante da Universidade de Évora
Do Secretariado: José Pereira
13h00 – Almoço
14h30 - Associativismo: Perspectivas Futuras do “Cante”
Constituição da mesa:
Dr. Horta
José Coelho
Representante do Inatel
Representante da Federação Portuguesa de Folclore
Representante do Conservatório de Música de Beja
Pereira Júnior
Do Secretariado: Carlos Botelho
(José Pereira apresenta uma comunicação)
16h30 - Intervalo
16h40 - Perspectivas futuras do “Cante” (continuação)
Dia 9/11/97 - domingo,
9h00 - Valorização do Cante:- Ensino, etnografia e outros
Constituição da mesa:
Representante do Museu do Traje
Representante do INATEL
Representante da Universidade de Évora
Dr. Palminha da Silva
Francisco Manso
Maria do Amparo
Vivaldo Quintans
Do Secretariado: Joaquim Soares
11h00 - intervalo
11h15 - Valorização do Cante:- Formas de divulgação
Constituição da mesa:
Luís Jordão
Manuel Geraldo
Representante do Sindicato dos Jornalistas
Do Secretariado: Luís Franganito
A reunião foi interrompida para almoço sendo reatada às 15h25.
José Roque interveio para dar conta da auscultação aos grupos corais, no mínimo com respostas curiosas, vide “Ausentes“ de Palmela, mas ainda com poucas respostas recebidas, logo não é de fazer para já o balanço da situação.
Pereira Júnior intervém em relação à acção actual dos grupos.
José Francisco Colaço propõe que logo que acabe o Congresso se realize uma reunião geral dos grupos corais para criar uma entidade, legitimada no Congresso, em funções até à criação da Federação: - esta proposta foi aprovada por unanimidade.
Postas à consideração geral várias ideias para slogan do Congresso foi aprovada por maioria a frase “ Que Modas? Que Modos?», proposta pelos representantes de Cuba.
José Pereira anunciou reuniões em princípios da próxima semana com ele, João da Palma, C.M. Beja, NERBE, Junta de Turismo de Beja, etc., para se avançar com o processo e disse ser necessário que os grupos corais começassem a solicitar os convites para o evento.
Carlos Botelho falou a seguir nos apoios dizendo ser pouco animador o panorama actual; reuniu com o Dr. Mealha titular de empresa de publicidade que normalmente trabalha com a Casa do Alentejo, e embora haja perspectivas em aberto, já há muitas respostas negativas; opina que a Casa do Alentejo com a envergadura que tem não deveria ter intermediários a tratar destes assuntos, antes formas de contactos directos afirmando de que da reunião já citada resulta que da maioria dos contactados disse não; falou depois em contactos em aberto com a SIC, Antena 1, Antena 2, bem encaminhados, com spot’s nas duas rádios durante uma semana e hipóteses no programa matinal da Simone; faltam ainda muitas respostas; foi enviada carta a todos os grupos corais no sentido de fazerem contactos locais tendo sido recebidas até ao momento 5 respostas; o Grupo Coral do Lavradio apresenta cerca de 40 contactos para patrocínio; em seguida distribuiu pelos presentes cópia da carta enviada aos grupos corais; o grupo coral do Lavradio vai comparticipar com 10.000$00, apelando desde já a todos os grupos corais para participarem nos donativos; a Casa do Alentejo vai enviar cartas a todas as Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia do sul pedindo participação financeira; seguiu-se um pequeno diálogo com Pereira Júnior, com este último a explicar as dificuldades financeiras actuais da Casa do Alentejo. José Pereira intervém para falar das dificuldades da “máquina” pesada de apoio da Casa do Alentejo, trabalhando com deficiências, embora não considere isto uma crítica.
José Francisco Colaço diz ter ficado preocupado quando ouviu dizer que era preciso arranjar (+ -) 10.000.000$00, para o Congresso : pela parte da sua organização vai contribuir, já contactou com o comércio local onde há pouca aceitação, nas Juntas de Freguesia há mais aderência, mas aí pensa que a Casa do Alentejo deve intervir; gostava de saber se há outras hipóteses de apoios.
José Pereira diz não ter utilizado as Câmaras Municipais para já, considera contactos com o Dr. Mealha longe de atingir os objectivos, pensa que a Casa do Alentejo deve agora fazer um esforço suplementar, lembra já estar aberta “campanha de fundos” no Boletim, todos devem empenhar-se, o Ministério da Cultura não apoia, a Direcção Regional do Alentejo talvez apoie, ou monetariamente ou de outro modo (por exemplo nos CDs a editar), lembra haver grupos corais com fundos avultados, alguns com (+ - ) 4.000 c. no activo (ex.: G.C. de Linda-a-Velha), vai ver se o Grupo do Cacém dá (+ - ) 100c., continua latente o problema da representatividade.
Luís Franganito afirma fazer tudo para que o respectivo grupo coral tome sempre a iniciativa, deram 1500 c. à igreja mas ainda dispõem de verba, não sabe exactamente quanto; o G.C. de Figueira de Cavaleiros é considerado uma “força viva” no concelho.
José Pereira disse que ia ser feita carta a todos os grupos corais onde será ponto forte a questão dos fundos e dos contactos com as firmas locais (extra -Dr. Mealha).
Carlos Botelho vai reunir na próxima segunda-feira com a Direcção da Casa do Alentejo para assentar verbas com a elaboração de orçamento para garantir os mínimos ao Congresso.
José Pereira gostaria de ver na Comissão de Honra os embaixadores dos países do norte de África e das antigas colónias, todas as C. M. da Grande Lisboa e Alentejo, e outras personalidades a indicar pelos grupos corais; também têm de ser feitas pastas para os participantes, cartões de acesso e livro de recibos para as inscrições dos oradores; também deve ser fornecida à Comissão de Honra uma agenda do Congresso; disse ainda que a França e a Espanha muito possivelmente iriam mandar especialistas sem encargos para a organização; falou ainda na jornada do NERBE em Lisboa (23; 24 e 25/10 - Praça da Figueira) e da necessidade de arranjar um casal - modelo ( ceifeira/o) e um grupo coral da Grande Lisboa, sendo indicado por consenso “Os Amigos do Barreiro”.
A próxima reunião terá lugar pelas 9h00 de 18/10 em Castro Verde.
Foram encerrados os trabalhos quando eram cerca de 18h15.
Por ser verdade e para que conste se elabora a presente acta que foi por mim, Artur Mendonça, secretário em exercício, escrita e vai ser assinada por todos os elementos da mesa.
Lisboa, 6 de Outubro de 1997
Refª.: Acta004/SEC/97


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5ª. REUNIÃO
CONVOCATÓRIA
Lisboa, 15 de Outubro de 1997
Refª : Conv.006 SEC/97
Convoco os elementos escolhidos para o secretariado do “Cante” Alentejano, para uma reunião a realizar em Castro Verde, no dia 18 de Outubro de 1997. Sendo a concentração junto à Biblioteca Municipal de Castro Verde, pelas 9h00.
Ordem de trabalhos:
1 - Congresso do Cante Alentejano.
O Comissário
José Francisco Pereira
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ACTA DA REUNIÃO DO SECRETARIADO
DO CONGRESSO DO CANTE ALENTEJANO
Realizada em 18 de Outubro de 1997, na Biblioteca Municipal de Castro Verde
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Aos dezoito dias do mês de Outubro de mil novecentos e noventa e sete, pelas dez horas e quarenta minutos, reuniu-se o Secretariado do Congresso do "Cante Alentejano" para deliberar sobre o ponto único da ordem de trabalhos constante na convocação, enviada aos respectivos delegados, em devido tempo.
Foi constituída a mesa pelo seguinte elenco:
- Pereira Júnior Casa do Alentejo
- José F. Colaço Coop. Cortiçol
- José Pereira Comissário do Congresso
- Artur Mendonça Secretário
Presenças:
Casa do Alentejo: José Pereira
Beja: (3)
CORTIÇOL: José F. Colaço e Milena
G.C."MDM", Aljustrel Fernanda Patrício e Domitíla Gil
G. C."Camponeses Pias" Manuel Coelho
Setúbal: (1)
G. Coop.Grândola José Jesus
Grande Lisboa: (2)
G. C.Unidos do Lavradio Joaquim Martins
G.C. D "Os Alentejanos" José Miranda
Ausências:
Beja: (3)
Ceifeiros de Cuba José Roque
G. C. Cx. Soc. C. Beja João da Palma
G. C."Os Rurais" Fig. C. Luís Franganito
Évora (1)
G. Cantares de Évora Joaquim Soares
Grande Lisboa (1 elemento)
-G. C."Ecos do Alentejo" Eurico Domingos
Da ordem dos trabalhos constava:
- Congresso do Cante em Beja (08 e 9/11)
Pelas 10h40 foram dadas as boas vindas a Castro Verde pelo Dr. Fernando Caeiros, Presidente da Câmara local, que assistiu apenas ao início dos trabalhos e fez votos de bom trabalho, e atribuiu 200 contos da edilidade para subsídio ao Congresso; falou depois, pelas 10h55, o Dr. Colaço, representante da "Cortiçol", dizendo da honra em receber a reunião do secretariado, em seu nome pessoal e da entidade que representa, desejando uma boa sessão de trabalho e achando que as ausências estão justificadas; a seguir José Pereira pediu uma intervenção de Pereira Júnior, da direcção da Casa do Alentejo, o qual disse guardar-se para depois do Congresso, após reunião com a Direcção da Casa do Alentejo; José Pereira fala depois na reunião efectivada na última 2ª. feira com a presença de toda a direcção da Casa do Alentejo, e todos os presidentes dos órgãos sociais daquele organismo e dele próprio, onde se constatou da preocupação de (quase) todos com o prejuízo que vai resultar por força da efectivação do Congresso do Cante, o orçamento respectivo está feito (e bem feito) e aí as receitas ficam aquém das despesas; depois a direcção propôs cortes a que José Pereira contrapôs um esforço a desenvolver para encontrar outras receitas; entretanto todos assumiram o prejuízo, calculado entre 3.000 a 6.000 contos, considerando a melhor e a pior das hipóteses, de qualquer modo a directoria da Casa do Alentejo far-se-á representar no Congresso ao mais alto nível. Congratularam-se com estas posições várias membros do secretariado (Dr. Colaço, J. Jesus, José Miranda e D. Fernanda Patrício). Pereira Júnior intervém para dizer que as finanças na Casa do Alentejo não estão famosas, são precisas obras de reparação, não se contava com isto, a campanha publicitária terá falhado, melhor aguardar os acontecimentos. José Pereira propõe seguidamente que o Boletim do Cante continue além dos 5 números previstos, pelo menos até suplantar os prejuízos da Casa do Alentejo, com periodicidade mensal: - Todos os elementos do secretariado presentes concordam com 2 achegas, primeiro do Dr. Colaço que faz questão de achar que o boletim é um veículo de comunicação imprescindível, e de D. Fernanda Patrício pedindo esclarecimento se passa a ser pago, sendo consenso geral que a distribuição deverá manter-se gratuita. José Pereira, ainda em relação ao boletim, informa que o próximo nº. dará saldo positivo e considera uma boa saída para o problema do saldo negativo da Casa Alentejo, considerando ainda que, se houver dividendos, serão distribuídos por todos; Dr. Colaço convida todos para assistirem à noite, pelas 20h00, ao espectáculo de canto baldão e despique, a ter lugar numa taberna típica de Castro Verde, tradição antiga por altura da feira agora a decorrer, já na 8ª. edição, cantos antigos que não se ensinam, antes são espontâneos. José Pereira falou no colóquio de ontem no Barreiro, com a presença de Julian del Valle, Alda Gois, José Miranda e José Coelho, que achou curioso, não conclusivo, com pistas novas em aberto para discutir no Congresso; fala noutro colóquio, a ter lugar em Grândola no próximo dia 24, pelas 19h00 na Biblioteca Municipal, pedindo a presença dos elementos do secretariado (Dr. Colaço informa que vai estar presente falando da componente etnográfica); também a 25 em Beja haverá colóquio e lançamento do livro sobre o Cante, da autoria de José Pereira, com início às 15h00, na Casa da Cultura. Também informa que a 30 e 31 em Lisboa, no Museu República e Resistência, pelas 18h30, terá lugar um ciclo de "Cante" alentejano e enumera a respectiva agenda. Sobre o Congresso, José Pereira informa ir reunir-se com o Presidente da Câmara Municipal de Beja na próxima 4ª. feira, pedir que a exposição itinerante do Museu Verdades de Faria sobre Giacometti e Lopes Graça esteja patente em Beja aquando do Congresso, e junto do pintor António Galvão também a presença dos seus quadros sobre modas (40) em Beja, talvez enriquecida com mais 2 inéditos; também fará diligências para exibições de filmes sobre temática do Alentejo, igualmente durante o Congresso, lembrando que há um filme sobre Giacometti feito por um realizador da Córsega; diligenciará também junto da Câmara Municipal de Beja que assegure recepção de convidados e congressistas participando ainda, se possível, na ajuda do pagamento dos jantares dos Grupos Corais, de 5 a 9/11: - pretende tudo definido na próxima reunião, a ter lugar em Beja a 1 e 2/11; Nerbe dará apoio logístico (som, fotocópias, etc.) e na questão de funcionários para coadjuvarem Artur Mendonça na comissão de redacção, de molde a que todas as intervenções dos diversos painéis possam ser trabalhadas e as respectivas conclusões serem lidas pelo já citado elemento. Seguem-se diversas intervenções (J. Miranda, D. Fernanda Patrício, Dr. Colaço) sobre esta última matéria sendo consenso que todos os interventores deverão entregar à Comissão de Redacção resumos escritos das respectivas comunicações, presença indispensável nas mesas de gravador. José Pereira apresenta programa final do Congresso, com temas, desfiles, etc., com 20 a 22 Grupos Corais por dia, sendo necessário não alterar as datas de actuação, salvo motivo de força maior, sendo urgente que todos respondam até dia 25, próximo; é também abordada a maneira como decorrerá o jantar volante dos Grupos Corais. J. Miranda pede esclarecimentos sobre a ordem dos desfiles, contestando a falta de ordem dos Grupos no que concerne principalmente à componente etnográfica (atenção principalmente a 8 e 9); Dr. Colaço diz que não há muitos Grupos com a parte etnográfica conseguida, há necessidade de reajustamentos e ordem, levar em conta nos desfiles o problema dos mais próximos e mais longe de Beja. José Pereira diz da celeuma levantada sobre a antiguidade dos grupos, mas considera o secretariado ter assumido a posição correcta; J. Jesus pergunta se o Grupo Coral de Mértola é o mais antigo, J. Miranda pensa não ser significativo, Pereira Júnior garante ser Mértola mais antigo e pode provar com documentação, J. Pereira diz faltar só consenso e tal é conseguido. J. Pereira aborda o problema da constituição das mesas pensando cada uma ter que englobar um elemento do secretariado e outro da universidade, analisar ainda quem deve moderar; Dr. Colaço pensa ser de estudar caso a caso, mesa a mesa. J. Pereira informa estar assegurado o alto patrocínio do Presidente da República; depois propõe a constituição da comissão promotora (Casa do Alentejo, representada por José Chitas, Presidente da Assembleia Geral e Pereira Júnior, vice- presidente da direcção, mais todo o secretariado actual), da comissão organizadora (todos os grupos corais, actualmente III) e da comissão de honra (Casa do Alentejo, Associações Culturais do Alentejo, Governos Civis dos distritos do Alentejo, todas as Câmaras Municipais também do Alentejo, Juntas de Freguesia da região de Beja, Associação Cultural "Alma Alentejana" de Almada, embaixadas dos Palop's, Tunísia, Argélia, Marrocos, Itália, etc., artistas interessados no Congresso, Escolas Superiores de Música, Museu de Etnologia, Museu do Traje, Direcções escolares de Beja e Évora, casas do Alentejo de Toronto, Luxemburgo e Faro, Grupos Corais Alentejanos no estrangeiro e no norte do país, Federação Nacional de Municípios, Federação Nacional do Folclore Português, Federação Portuguesa das Colectividades de Recreio e Associação Portuguesa da Imprensa Regional); todos os membros do secretariado deverão indicar para estas comissões outros nomes que lhes ocorram e deverão tentar contactos com grupos no exterior (Paris? Luxemburgo?); por via de dúvidas é lida, ainda por José Pereira; a actual constituição do secretariado; mais informa que os "desdobráveis" vão hoje ser entregues na Casa do Alentejo, comentando que António Galvão se esmerou, não sendo possível terem sido feitos em Beja (5.000 exemplares); os cartazes também ficarão prontos e vai ser contactada a Federação Portuguesa das Colectividades de recreio no sentido de colaborar na divulgação do Congresso; são prestados ainda alguns esclarecimentos adicionais ao representante de Pias. De seguida é feita uma análise à constituição das mesas tendo intervindo José Miranda sobre o "timing" das comunicações; na próxima reunião o secretariado irá debruçar-se sobre o tempo para os oradores, por consenso pensa-se em 10 minutos para cada, sem excepções; feita ainda uma 1ª. análise à constituição das mesas, a definir em próxima reunião; Dr. Colaço oferece de seguida lembranças a todos os presentes - a próxima reunião terá lugar pelas 10h00 de 1 a 2/11, em Beja. Foram encerrados os trabalhos pelas 13h00.
Por ser verdade e para que conste se elabora a presente acta que foi por mim, Artur Mendonça, Secretário em exercício, escrita e vai ser assinada por todos os elementos da Mesa.
Lisboa, 20 de Outubro de 1997
Refª.: Acta 005/SEC/97


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6ª. REUNIÃO
CONVOCATÓRIA
Lisboa, 27 de Outubro de 1997
Refª : Conv.007 SEC/97
Convoco os elementos escolhidos para o secretariado do “Cante” Alentejano, para uma reunião a realizar em Beja, nos dias 1 e 2 de Novembro de 1997, pelas 10h00 na Casa da Cultura.
Ordem de trabalhos:
- Congresso do Cante Alentejano.
a) Apreciação das inscrições.
b) Ratificação do programa
c) Diversos
Nota:
dia 1 - Almoço oferecido pela Região de Turismo Planície Dourada. Jantar e estadia oferecido pela C.M. Cuba.
dia 2 - Almoço oferecido pela Pousada de São Francisco, Beja.
O Comissário
José Francisco Pereira
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ACTA DA REUNIÃO DO SECRETARIADO
DO CONGRESSO DO CANTE ALENTEJANO
Realizada em 1 e 2 de Novembro de 1997, na Casa da Cultura de Beja (1/11) e na Sede do Sporting de Cuba (2/11)
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Aos um e dois dias de Novembro de mil novecentos e noventa e sete, reuniu-se o Secretariado do Congresso do "Cante Alentejano" para deliberar sobre a ordem de trabalhos constante na convocatória, enviada aos respectivos delegados, em devido tempo.
Foi constituída a mesa pelo seguinte elenco:
Em Beja (1/11/97):
- João da Palma G.C. Cx. Social da CM de Beja
- José Pereira Comissário do Congresso
- Artur Mendonça Secretário
Em Cuba (2/11/97):
- José Roque G.C. Ceifeiros de Cuba
- José Pereira Comissário do Congresso
- Artur Mendonça Secretário
Presenças:
Casa do Alentejo: José Pereira
Beja: (5 elementos)
CORTIÇOL: José F. Colaço
G.C."MDM", AljustrelFernanda Patrício e Domitíla Gil
G.C. Cx. Social C. M.Beja João da Palma
G.C. Et. Rurais F. Cavaleiros Luis Franganito
G. C. Ceifeiros de Cuba José Roque, Ermelindo Galinha
Évora: ( 1 elemento)
G. Coral Cantares de Évora Joaq. Soares, António Rosado
Setúbal: (1 elemento)
G. Coop.Grândola José Jesus
Grande Lisboa: (2 elementos)
G. C.Unidos do Lavradio António Horta
G.C. Damaia "Os Alentejanos" José Miranda
Ausências:
Beja: (1 elemento)
G.C. Et. Os Camponeses de Pias
Grande Lisboa (1 elemento)
-G.C. "Ecos do Alentejo"
Da ordem dos trabalhos constava:
1- Congresso do Cante em Beja (08 e 9/11).
a. Apreciação das Inscrições;
b. Ratificação do Programa;
c. Diversos.
João da Palma apresenta as boas vindas, eram decorridas onze horas e trinta minutos, lamentando a ausência de um representante da Câmara Municipal de Beja e pedindo desculpa pelo atraso no início dos trabalhos.
Previamente foram tecidas algumas considerações sobre as refeições e dormidas, em 1 e 2 de Novembro, dependente do andamento dos trabalhos, considerando-se a hipótese de algumas ausências, especialmente nos trabalhos do dia 2/11.
Passando-se à Ordem dos Trabalhos, foi lida por José Pereira a listagem dos inscritos, apreciando-se as mesmas, esclarecendo algumas dúvidas e ordenando por painéis, com a ajuda de José Miranda, ficando provisoriamente a seguinte ordem:
Dr. Rafael Rodrigues Painel C
Dr. Henriques Pinheiro Painel A
G. C. Os Ganhões de C. Verde Painel C/D
Julian del Valle Painel A
A. Alma Alentejana Painel ?
G.C. Populares Cacém Painel B
Alda Vitória Baltazar Só inscrição
G.C. Damaia "Os Alentejanos" Painel B
G.C. Amigos do Alentejo - Feijó Painel B
Carlos Godinho - Évora Painel B
Artur Mendonça Painel D
Rui Bebiano Painel D
C.M. da Moita Só inscrição
José Pereira Painel D
Joaquim Soares Painel D
Por consenso fica assente que só se receberão mais inscrições (congressistas e comunicações) até quarta feira.
José Francisco Colaço sugere que se faça uma listagem definitiva, sujeita ainda a ajustamentos, como é lógico, sendo aprovada, ficando como segue abaixo:
Painel A - Dr. Henriques Pinheiro
- Julian del Valle
- José Pereira (Sec)
Painel B - G.C. Damaia "Os Alentejanos"
- G.C. Populares do Cacém
-G.C. Amigos do Alentejo - Feijó
- Joaquim Soares (Sec)
Painel C - Rafael Rodrigues
- G.C. Amigos do Barreiro
- G.C. Os Ganhões- C. Verde
- G.C. Ceifeiros - Cuba
- Carlos Botelho (Sec)
Painel D - Rui Bebiano
- José Francisco Colaço
- Casa do Alentejo
- Artur Mendonça
- Fernanda Patrício (Sec)
Os trabalhos foram interrompidos entre as treze e as quinze e trinta, período durante o qual decorreu o almoço, gentilmente oferecido pela Região de Turismo Planície Dourada.
Retomando os trabalhos procedeu-se à confirmação das constituições das mesas, com tempos para os oradores, ficando como segue:
MESA A
Intervenções: Cónego José A. Alegria 20'
António Delfino 20'
Alma Alentejana 15'
Comunicações: Dr. Henriques Pinheiro 10'
Julian del Valle 10'
José Pereira (Sec) 10'
Coordenação: José Miranda Sec
José Roque Sec
Nota: Serão dados 10' para debates.
MESA B
Intervenções: Cónego A. Aparício e
Padre Cartageno 20'
Dr. Domingos Morais 15'
Comunicações: G. C. D."Os Alentej.nos"10'
G.C. Pop. do Cacém 10'
G. C. Am.Alentejo 10'
Joaquim Soares (Sec) 10'
Coordenação: José Pereira Sec
Fernanda Patrício Sec
Nota: Serão dados 10' para debates.
MESA C
Intervenções: Dr. António Lacerda 15'
Fed. Port. C.. C. Recreio 15'
Dr. Marcos Olímpio 15'
Prof. Dr. Franc. Ramos 15'
Comunicações: Rafael Rodrigues 10'
G.C. Am. do Barreiro 10'
G.C. Os Ganhões -C.V. 10'
G. C. Ceifeiros 10'
C. Botelho (Sec) 10'
Coordenação: José F. Colaço Sec
Carlos Botelho Sec
Notas: - Serão dados 5' para debate.
- Possivelmente haverá necessidade de dividir os intervenientes por duas mesas.
MESA D
Intervenções: Drª. Alda Góes 15'
Dr. Joaquim P. Silva 20'
Dr. José Orta 20'
Drª. Maria José Barriga 15'
Profª. Maria do Amparo 15'
Dr. António Gavela 20'
Francisco Manso 15'
Comunicações: Rui Bebiano 10'
Cortiçol 10'
Casa do Alentejo 10'
Artur Mendonça 10'
Fernanda Patrício (Sec) 10'
Coordenação: Joaquim Soares Sec
Luis Franganito Sec
Nota: - Serão dados 5' para debate após cada intervenção.
Por consenso convencionou-se que a ordem de trabalhos seria:
1º. Intervenções 15' a 20' conforme os casos.
2º. Perguntas Após cada intervenção, no máximo de 5'.
3º. Comunicações 10' cada.
É necessário que todos os oradores entreguem os respectivos currículos aos coordenadores.
José Pereira fala na questão do apoio, funcionando com secretariado permanente e o patrocínio do NERBE; na questão das identificações, fazendo listagens dos elementos do secretariado, dos oradores (intervenções e comunicações) e dos grupos corais (2 por grupo); necessário apreciar o programa, constituição da Comissão de Honra, donativos, relação por dias, por grupos corais que desfilam.
João da Palma fala no problema dos desfiles, das refeições que serão necessariamente, "volantes" e na estadia/ alimentação a garantir aos Congressistas.
José Pereira corrobora que vai tentar resolver as dúvidas de João da Palma agora esplanadas, questões que tem consenso do Secretariado.
Finalmente é enquadrada na Mesa A, por consenso, a comunicação da "Alma Alentejana".
Os trabalhos foram interrompidos pelas dezoito horas e trinta minutos.
A sessão foi retomada em Cuba, na sede do Sporting Clube, local, no dia 2 de Novembro de 1997, pelas dez horas e cinquenta minutos, começando por o José Roque que deu as boas vindas, fez uma pequena intervenção/resenha útil sobre Cuba e ofereceu medalhas do concelho a todos os participantes.
José Pereira fez o ponto da situação informando que na próxima Sexta feira pelas dezoito horas e trinta minutos, nas instalações do NERBE se procederá à distribuição das brochuras do Congresso e outros elementos que na altura se julguem necessários (exemplo: cartões de acesso); informou também que talvez ainda se possa fazer a exposição dos quadros de António Galvão, na casa da Cultura de Beja, isto se a respectiva Câmara se mostrar disponível para o efeito; falou na questão da decoração, com cartazes, slogans e outros motivos, no anfiteatro onde decorrerá o Congresso; falou na comunicação que pensa fazer homenageando os grandes homens do cante, falando nas origens (letras, músicas, etc.); João da Palma e José Pereira asseguram as montagens, nos pavilhões do NERBE; a questão da alimentação está garantida e João da Palma insistirá junto dos Grupos Corais para se saber o mais certo possível, o número de participantes (cantadores + acompanhantes, estes últimos pagando mil e quinhentos escudos por refeição).
José Pereira volta a referir os apoios ao Congresso (NERBE e Câmara Municipal de Beja), a colagem de cartazes em Beja (necessário arranjar equipa nesse sentido) e a questão "vídeo" sendo que Luís Franganito vai tentar arranjar um técnico para o efeito.
José Pereira passa depois em revista toda a agenda para 8 e 9 de Novembro (Eurico Domingos dos Ecos do Alentejo de Odivelas, não se poderá deslocar por afazeres profissionais inadiáveis).
Vai fazer-se convocatória a todos os elementos do Secretariado para estarem, pelas oito horas e trinta minutos de 8/11, nas instalações do NERBE.
Passou-se em revista exaustivamente todos os Painéis, fazendo-se ligeiras alterações.
João da Palma fala no festival de encerramento, estando o Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa já confirmado, ficando por consenso estabelecida a ordem de actuação, começando pelo mais moderno (Ceifeiros de Cuba, Casa do Povo de Serpa e Mineiros de Aljustrel).
José Pereira e João da Palma confirmam em pormenor os Grupos Corais que já confirmaram a sua presença nos desfiles.
José Pereira pergunta a seguir o que se vai fazer após o Congresso, propondo o José Roque de seguida, que se faça uma Assembleia Geral na Casa do Alentejo, 15 dias depois.
João da Palma propõe a data de 23 de Novembro pelas 9 horas, para a realização da citada Assembleia.
José Francisco Colaço diz ir focar esta situação na comunicação a fazer no Congresso, "Organizar para Fortalecer" é o lema, tem questões que não são pacíficas e diz haver duas hipóteses, Associação ou Federação, levando em conta o problema se só entram os Grupos Corais tradicionais ficando os musicais de fora, opinando ser melhor uma associação; fala no espaço vazio entre o Congresso e esta nova criação, pensa que deve mediar entre uma coisa e outra mais ou menos um ano, mas nesse ano haverá muito para fazer com a necessidade absoluta de um secretariado permanente já a fazer coisas, e a eleger na tal reunião passado um mês do Congresso; é necessário elaborar os estatutos, fazer a escritura, tudo isto durante o tal ano, após o que se faria uma reunião geral para eleição dos Corpos Gerentes.
Seguiram-se várias intervenções, na maioria concordantes com o abordado por José Francisco Colaço.
Por consenso, foi marcada a reunião geral para 30 de Novembro, pelas 10 horas, na Casa do Alentejo em Lisboa.
Também por consenso fica a ideia de se criar prioritariamente uma Federação.
José Pereira pergunta que questões deve colocar no programa Praça da Alegria da RTP Porto, na próxima terça feira, concordando o colectivo para que se fale na história do Cante e no porquê do Congresso, fazendo um discurso optimista, género "tudo na maior".
Foram encerrados os trabalhos quando eram treze horas.
Por ser verdade e para que conste se elabora a presente acta que foi por mim, Artur Mendonça, Secretário em exercício, escrita e vai ser assinada por todos os elementos da mesa.
Lisboa, 4 de Novembro de 1997
Refª.: Acta 006/SEC/97

REGULAMENTO
1 - A 1ª edição do Congresso do “Cante” Alentejano é subordinada ao tema “que modas? ...que modos?“
2 - O Congresso realiza-se em Beja, nos dias 8 e 9 de Novembro, nas instalações do NERBE (Núcleo Empresarial da Região de Beja), e integrado na feira “Alentejo Alimentar”.
3 - O I Congresso do “Cante” Alentejano, tem o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Senhor Presidente da República, Dr. Jorge de Sampaio.
4 - O Secretariado do Congresso é composto pela Casa do Alentejo e os 108 Grupos Corais.
5 - O Secretariado do Congresso funciona na Casa do Alentejo de Lisboa.
6 - As inscrições dos congressistas é realizada mediante entrega ou envio de boletim próprio para o efeito, acompanhado de cheque no valor da inscrição, endossado à Casa do Alentejo de Lisboa.
7 - A inscrição é de:
a. Individuais - esc:-2.500$00 (dois mil e quinhentos escudos) e dá direito ao livro de actas;
b. Grupos Corais (até TRÊS elementos) - esc:-5.000$00 (cinco mil escudos) e dá direito ao livro de actas;
c. Outras instituições colectivas ( até DOIS elementos) - esc:-7.500$00 e dá direito ao livro de actas;
8 - Por cada inscrição é devido recibo que será enviado aos congressistas pelo Secretariado.
9 - A participação nos trabalhos do Congresso está condicionada a inscrição prévia, excepto os convidados e membros da Comunicação Social.
10 - O prazo de inscrições decorre até ao dia 25 de Outubro de 1997.
11 - Os congressistas podem apresentar comunicações individuais ou colectivas, mediante menção expressa no boletim de inscrição.
12 - Os comunicantes ficam obrigados a enviar um resumo da mesma, no espaço máximo de 1 folha A4 dactilografada ou, se possível, em disquete. (A disquete será devolvida).
13 - A aceitação da comunicação fica condicionada à recepção do resumo da mesma até dia 30 de Outubro de 1997.
14 - As comunicações podem ser entregues no Secretariado até dia 30 de Outubro de 1997, no espaço máximo de 15 páginas A4 dactilografadas.
15 - Findo este prazo, o Secretariado não se responsabiliza pela inclusão das comunicações no livro de actas a publicar depois do Congresso.
16 - As Comunicações que não forem proferidas durante o Congresso, não serão incluídas no livro de actas.
17 - O Secretariado colocará à disposição dos congressistas um conjunto de documentação da qual fará parte uma brochura com o resumo das comunicações. A documentação será entregue na recepção, presente nas instalações do NERBE.


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1º. CONGRESSO DO CANTE ALENTEJANO
SOB O TEMA que modas? ...que modos?
LOCAL BEJA Auditório do NERBE
Datas 8 E 9 DE NOVEMBRO DE 1997
PAINÉIS:
PAINEL A RAÍZES E ESTUDO DO CANTE
PAINEL B SITUAÇÃO ACTUAL DO CANTE
PAINEL C PERSPECTIVAS FUTURAS DO
CANTE
PAINEL D VALORIZAÇÃO DO CANTE
Ensino e Etnografia
Formas de divulgação
DIA 5 DE NOVEMBRO DE 1997 - QUARTA FEIRA
18H30 Inauguração da Feira Alentejo Alimentar
- Pavilhão do Congresso do Cante Alentejano
Desfile de Grupos Corais:
Concentração: Junto às Piscinas Municipais 19H30
Desfile: Início (Percurso a indicar, no local) 20H00
Grupos a desfilar, de:
Beja: (10)
- Grupo Coral da Casa do Povo de Albernôa
- Grupo Coral do Externato António Sérgio de Beringel
- Grupo Coral Feminino, de Beringel
- Grupo Coral dos Bombeiros Voluntários de Beja
- Grupo Coral da Caixa S. Cultural da Câmara M. de Beja
- Grupo Coral dos CTT, de Beja
- Grupo Coral da Freguesia de Cabeça Gorda
- Grupo Coral da Casa do Povo da Salvada
- Grupo Coral do Centro Cult.e Desportivo de S. Matias
Aljustrel: (2)
- Grupo Coral "Os Cigarras" do Centro Rep. de Aljustrel
- Grupo Coral do Movimento D. das Mulheres
Castro Verde: (1)
- Grupo Coral e E. F. "As Camponesas", de Castro Verde
Cuba: (2)
- Grupo Coral Cubense "Amigos do Cante"
- Grupo Coral "Os Corticeiros" de Vila Alva
Ferreira do Alentejo: (2)
- Grupo Coral e E. "Os Trabalhadores" de F. do Alentejo
- Grupo Coral da A. Reformados Concelho de F. Alentejo
Moura: (2)
- Grupo Coral da Casa Povo de S. Aleixo da Restauração
- Grupo Coral Ateneu Mourense
Serpa: (2)
- Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de São Bento
- Rancho Coral e Etnográfico de Vila Nova de São Bento
Vidigueira: (1)
- Grupo Coral "Os Amigos da Vidigueira"
NOTA: No final do desfile será servido o jantar nas instalações da OVIBEJA
DIA 6 DE NOVEMBRO DE 1997 - QUINTA FEIRA
10HOO Abertura da feira
- Pavilhão do Congresso do Cante Alentejano
Desfile de Grupos Corais:
Concentração: Junto às Piscinas Municipais 19H30
Desfile: Início (Percurso a indicar, no local) 20H00
Grupos a desfilar, de:
Aljustrel: (2)
- Grupo Coral, Feminino, de Ervidel
- Grupo Coral da Junta de Freguesia de Rio de Moinhos
Alvito: (2)
- Associação do Grupo Coral Alentejano de Alvito
- Grupo Coral, Infantil, da Escola Primária de Alvito
Castro Verde: (2)
- Grupo Coral e Etnográfico "Os Carapinhas" de C. Verde
- Grupo Coral "Vozes de Casével"
Cuba: (1)
- Grupo Coral Feminino "Flores do Alentejo" de Cuba
F. do Alentejo: (2)
- Grupo Coral e Etnográfico, Infantil, de F. de Cavaleiros
- Grupo Coral e Etnog. "Os Rurais", de F. de Cavaleiros
Mértola: (1)
- Grupo Coral "Guadiana" de Mértola
Moura: (2)
- Grupo Coral de Santo Amador
- Grupo Coral da Casa do Povo de Sobral da Adiça
Serpa: (2)
- Grupo Coral e Etnográfico "Os Camponeses de Pias"
- Rancho Coral "Os Camponeses" de Vale de Vargo
Vidigueira: (2)
- Grupo Coral "Vindimadores" da Vidigueira
- Grupo Coral "Voz do Alentejo" de Vila de Frades
Évora: (2)
- Grupo Coral E. "Pastores do Alentejo", da T. Coelheiros
- Grupo de Cantares Alentejanos da B. T. nº. 3, da G.N.R.
Portel: (1)
- Grupo Coral e Instrumental "Voz Activa" de Santana
Viana do Alentejo: (1)
- Grupo Coral dos Trabalhadores das Alcáçovas
NOTA: No final do desfile será servido o jantar nas instalações da OVIBEJA
DIA 7 DE NOVEMBRO DE 1997 - SEXTA FEIRA
10HOO Abertura da feira
Desfile de Grupos Corais:
Concentração: Junto às Piscinas Municipais 19H30
Desfile: Início (Percurso a indicar, no local) 20H00
Grupos a desfilar, de:
Évora: (1)
- Grupo Coral "Cantares de Évora"
Mourão: (1)
- Grupo Coral de Mourão
Portel: (2)
- Grupo Coral de Cantares Regionais de Portel
- Grupo Coral “Os Trabalhadores” S B. de Outeiro, Portel
Redondo: (1)
- Grupo Coral Trabalhadores de Montoito
Reguengos de Monsaraz: (1)
- Grupo Coral da casa do Povo de Reguengos de Monsaraz
Viana do Alentejo: (2)
- " Velha Guarda" do Grupo Coral de Viana do Alentejo
- Grupo Coral e Etnográfico de Viana do Alentejo
Aljustrel: (2)
- Grupo Coral, Infantil, "Os Grilinhos" de Aljustrel
- Grupo Coral, M., da Junta Freguesia de S. J. de Negrilhos
Barrancos: (1)
- Grupo Coral Arraianos de Barrancos
Castro Verde: (2)
- Associação de Cante Alentejano "Os Ganhões"
- Grupo Coral "Modas Campaniças"
Ferreira do Alentejo: (2)
- Grupo Coral, Infantil, "Sementes do Alentejo", de Alfundão
- Grupo Coral “Raízes de Alfundão”
Mértola: (1)
- Grupo Coral da Mina de São Domingos
Moura: (2)
- Grupo Coral da Casa do Povo de Amareleja
- Grupo Coral de Póvoa de São Miguel
Ourique: (2)
- Grupo Coral Feminino "Flores de Maio"
- Grupo Coral Infantil de Garvão
Serpa: (1)
- Grupo Coral "Ceifeiros de Serpa"
NOTA: No final do desfile será servido o jantar nas instalações da OVIBEJA
DIA 8 DE NOVEMBRO DE 1997 - SÁBADO
Desfile de Grupos Corais:
Concentração: Junto às Piscinas Municipais 16H00
Desfile: Início (Percurso a indicar, no local) 16H30
Grupos a desfilar, de:
Ferreira do Alentejo: (2)
- Grupo Coral “ Os Unidos de Alfundão”
- Grupo Coral "Os Rurais" de Santa Margarida do Sado
Moura: (1)
- Grupo Coral "Os Restauradores"
Odemira: (2)
- Grupo Coral de Vila Nova de Milfontes
- Grupo Coral de Odemira
Serpa: (1)
- Grupo Coral "Os Arraianos" de Vila Verde de Ficalho
Reguengos de Monsaraz: (1)
- Grupo Coral da Sociedade União Perolivense
Amadora: (2)
- Grupo Coral, Alentejano, da Soc. Filarmónica Recreio Artístico da Amadora
- Grupo Coral Alentejano da Brandoa
Loures: (2)
- Grupo Coral da Liga dos Amigos Mina de S. Domingos
- Grupo Coral e Instrumental "Ecos do Alentejo"
Oeiras: (2)
- Grupo Coral Alentejano da A. Rec. de Linda-a-Velha
- Grupo Coral Instrumental "Norte Sul", de Linda-a-Velha
Seixal: (2)
- Grupo Coral Alentejano S.S. Autarquias do C. de Seixal
- Grupo Coral e M. "Diversos do Alentejo", de P. Frades
Sesimbra: (1)
- Grupo Coral "Voz do Alentejo" da Quinta do Conde
Alcácer do Sal: (1)
- Grupo Coral F. “Cantares do Xarrama”, do Torrão

Grândola: (1)
- Grupo Coral "COOP" da Coop. de Consumo de Grândola
Santiago do Cacém: (1)
- Grupo Coral e Instrumental de Alvalade do Sado
Sines: (1)
- Grupo Coral de Sines
NOTA: No final do desfile será servido o jantar nas instalações da OVIBEJA
DIA 9 DE NOVEMBRO DE 1997 – DOMINGO
Desfile de Grupos Corais:
Concentração: Junto às Piscinas Municipais 16H00
Desfile: Início (Percurso a indicar, no local) 16H30
Grupos a desfilar, de:
Ferreira do Alentejo: (2)
- Grupo Coral e Etnográfico, I., “Rebentos do Alentejo”
- Grupo Coral e E. "Alma Alentejana" de Peroguarda
Odemira: (1)
- Grupo Coral de Sabóia
Santiago do Cacém: (2)
- Grupo Coral e I. "Os Afluentes do Sado", de E. do Sado
- Grupo Coral da Casa do Povo de Cercal do Alentejo
Almada: (1)
- Grupo Coral "Amigos do Alentejo", do Feijó
Amadora: (1)
- Grupo Coral da Damaia " Os Alentejanos "
Barreiro: (2)
- Grupo Coral Alentejano "Amigos do Barreiro"
- Grupo Coral Alentejano "Unidos do Lavradio"
Cascais: (2)
- Grupo Coral "Estrelas do Guadiana"
- Grupo Coral Alentejano do Bairro Além das Vinhas
Moita: (1)
- Grupo Coral União Alentejana da Baixa da Banheira
Palmela: (1)
- Grupo Coral "Ausentes do Alentejo", de Palmela
Seixal: (3)
- Grupo Coral "Eco do Alentejo", de Corroios
- Grupo Coral Alentejano "Lírio Roxo", de Paio Pires
- Grupo Coral "Operário Alentejano", das Paivas
Setúbal: (2)
- Grupo Coral os "Os Unidos do Alentejo", do Faralhão
- Grupo Coral do Clube de Futebol "Os Sadinos"
Sintra: (2)
- Grupo Coral Alentejano "Os Populares do Cacém"
- Grupo Coral da AFAPS "As Andorinhas", de R. Mouro
Vila Franca de Xira: (2)
- Grupo Coral "Unidos do Baixo Alentejo", A. do Ribatejo
NOTA: No final do desfile será servido o jantar nas instalações da OVIBEJA
21H00 ESPECTÁCULO DE ENCERRAMENTO DO CONGRESSO
NO AUDITÓRIO DO NERBE:
- Grupo Coral do S. da I. M. do Sul "Mineiros de Aljustrel"
- Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa
- Grupo Coral "Os Ceifeiros" de Cuba

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1º. CONGRESSO DO CANTE ALENTEJANO
SOB O TEMA que modas? ...que modos?
LOCAL BEJA Auditório do NERBE
Datas 8 E 9 DE NOVEMBRO DE 1997
PAINÉIS:
PAINEL A RAÍZES E ESTUDO DO CANTE
PAINEL B SITUAÇÃO ACTUAL DO CANTE
PAINEL C PERSPECTIVAS FUTURAS DO
CANTE
PAINEL D VALORIZAÇÃO DO CANTE
- Ensino e Etnografia
- Formas de divulgação
PROGRAMA:
DIA 8 DE NOVEMBRO DE 1997 - SÁBADO
09H00 SESSÃO DE ABERTURA
Prof. José Chitas
José Pereira
09H30 PAINEL A RAÍZES E ESTUDO DO CANTE
Mesa: José Simão Miranda
José Roque
Oradores: Dr. Henriques Pinheiro
Drª. Salwa Castelo-Branco
Comunicações: Julián del Valle
Associação Alma Alentejana
11H00 Pausa
11H15 PAINEL B SITUAÇÃO ACTUAL DO
Mesa: José Francisco Pereira
Fernanda Patrício
Oradores: Pe. António Cartageno
Dr. Domingos Morais
Comunicações: Gr. C. Etnográfico da C. P. Serpa
Gr. C. A. do Alentejo do Feijó
Gr. C. Cantares de Évora
13H00 ALMOÇO

14H30 PAINEL C PERSPECTIVAS FUTURAS DO
CANTE
Mesa: José Francisco Colaço
Carlos Botelho
Oradores: Dr. António Lacerda
Dr. Marcos Olímpio
Dr. Luis Maçarico
Comunicações: As. de Cante A. "Os Ganhões"
Grupo Coral "Os A. do Barreiro"
Grupo Coral D. "Os Alentejanos"
16H30 Pausa
16H45 PRESPECTIVAS FUTURAS DO
CANTE (cont.)
DIA 9 DE NOVEMBRO DE 1997 - DOMINGO
09H00 PAINEL D VALORIZAÇÃO DO CANTE
- Ensino e Etnografia
Mesa: Joaquim Soares
Luis Franganito
Oradores: Dr. José Rabaça Gaspar
Dr. José Orta
Drª. Maria José Barriga
Comunicações: CORTIÇOL
Grupo Coral "Os U. do Lavradio"
Grupo Coral Ceifeiros de Cuba
Cónego António Aparício
11H00 Pausa
11H15 PAINEL D VALORIZAÇÃO DO CANTE
- Formas de divulgação
Mesa: Luís Franganito
Joaquim Soares
Oradores: José Pereira Jr.
Drª. Alda Gois
Comunicações: Rui Bebiano
Artur Mendonça
13H00 ALMOÇO

15H30 LEITURA DAS CONCLUSÕES DO CONGRESSO
Artur Mendonça

21H00 ESPECTÁCULO DE ENCERRAMENTO DO
CONGRESSO

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