TRATADO DO CANTE - Almanaque:
MINHA MÃE AMASSA O PÃO
"(...)
Minha mãe amassa a alma
"(...)
Minha mãe amassa a alma
Do Alentejo sem fim.
Se eu pra longe abalava,
Levava-o dentro de mim.
Minha mãe amassa o brilho
Minha mãe amassa o brilho
De uma estrela fugidia,
Na esperança de que seu filho
Possa alcançá-la algum dia.
Possa alcançá-la algum dia.
Minha mãe amassa o nada
De tanta hora vazia –
Come a gente, perturbada,
Pão nosso de cada dia.
(...)"
de: António Simões
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