TRATADO DO CANTE - Almanaque:
MINHA MÃE AMASSA O PÃO
"(...)
Minha mãe amassa o touro
Correndo pela planura –
Vindo do curro do forno,
Esse pão ninguém segura.
Minha mãe amassa o rio,
Que é a sua mente
inquieta –
Comeu desse pão, sorriu,
Seu filho ficou poeta.
Minha mãe amassa o
grande
E o mais pequeno também
–
E o pão se encolhe e se
expande,
Ao sabor da minha mãe.
(...)"
de: António Simões.
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