TRATADO DO CANTE - Escrito:
ALENTEJANO
Igual às oliveiras resistesaos sóis de inferno.
Caminhas sem vergonha
na tua terra.
É tão custoso
acariciá-la com
brisas de esperança,
as mãos doridas
de tanto amor.
Alentejano,
a tua gota de suor
ensina-me a respirar.
Não é fácil erguer
um palácio de palavras
e sedes.
Não é fácil viver
de pé a cantar.
in: "O Sabor da Cal", de Luís Filipe Maçarico. Edição da Câmara Municipal de Beja. 1997. pág. 32.
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