TRATADO DO CANTE - Escrito:
“(…)
O Alentejano sabe pôr uma nota encantadora e eternecida de arte e beleza, que me parece inata na alma ingénua e simples do nosso povo.
E é essa
mesma arte que nasce expontânea das fontes mais puras do sentimento popular,
que dá um sopro de vida a essas canções do Baixo Alentejo, tão impregnadas de
tristeza e harmonia, de austeridade e de grandêsa e que reflectindo muito
embora a melancolia e magnitude das planícies do sul, vêm até nós coadas pelos véus
dos séculos, das profundezas atávicas da raça.
(…)”
In: “Palestra sobre o Alentejo”, proferida na
Casa do Alentejo em 21 de Dezembro de 1944, por José Custódio Nunes. Edição da
Casa do Alentejo. 1944.Pág. 11.
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