TRATADO DO CANTE - Escrito:
Ó BALEIZÃO, BALEIZÃO...
“Mais do
que um governo traiu-nos um país, traiu-nos a História. Traiu-nos um sonho e
uma esperança que não deveria ter fim. Catarina caiu na luta, conhecemos a
prisão e a tortura, e a parte que nos cabia de uma glória prometida veio um dia
em que cantámos esta terra hoje nossa.”
In: “Lugares
Alentejanos na Literatura Portuguesa”. Estação Imagem. Setembro de 2009 (texto
de “Adeus Princesa”, de Clara Pinto Correia. Relógio d’Água. 1985.).
Fotografia de Luís Ramos.
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Ó
BALEIZÃO, BALEIZÃO
Cantiga: Quando esta moda veio nova,
Não
estava na minha aldeia;
Estava a
cumprir um degredo
Às
grades uma cadeia.
Moda: Ó Baleizão, Baleizão,
Ó terra
baleizoeira,
Eu
hei-de casar contigo
Ou teu
pai queira ou não queira.
Ou teu
pai queira ou não queira,
Ou tua
mãe queira ou não,
Ó terra
baleizoeira,
Ó
Baleizão, Baleizão.
Ou:
Moda: Ó Baleizão, Baleizão,
Ó terra
de Catarina,
Onde
nasceu e morreu
Com uma
bala assassina.
Com uma
bala assassina,
Ao lado
no coração,
Terra de
Catarina,
Ó
Baleizão, Baleizão.
Cota FaiAlentejo: FF CA CD0053
S/D – (CD) “Ho! Baleizão Baleizão...” (Registo Sonoro).
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Editado por Grupo Coral de Baleizão
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Modas: Aldeia de Baleizão; Ai, ai, meus
senhores; Meu lindo Alentejo; Cabelo entrançado; Lindo ramo verde escuro; Dá-me
um beijo, morena; Ó águia que vais tão alta; Há lobos sem ser na serra; Um
rancho de mondadeiras; Ó vizinha tem cá lume; Do alto da minha aldeia; Ó Baleizão, Baleizão.
Grupo Coral de Baleizão.
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