TRATADO DO CANTE - Almanaque:

Introdução ao Estudo do problema agrário

(conferência proferida no Grémio Alentejano, no dia 29 de Novembro de 1930)”


“(…)
Ao abrir-se a época liberal, sobe ao governo Mousinho da Silveira e tem-se a impressão de que é o Astro que se alevanta.
Não há muito, minhas senhoras e meus senhores, disse-vos eu que há figuras da História pelas quais nós não podemos passar sem parar um instante, como o peregrino ante o nicho que surge no caminho.
Mousinho da Silveira é destas figuras.
Raro e grande, sobretudo, pela conjunção de virtudes que exortam a sua excelsa personalidade.
Não é raro e grande por ter sido génio – é raro e grande por ter sido equilibrado.
(…)
Senão, ouçam as suas palavras:
«Tudo quanto tenho apresentado, ou apresentar a vossa magestade Imperial, não é mais do que o resultado do desejo único, que tenho neste mundo, de ver feliz quem trabalhar, ou for herdeiro de quem trabalhou, e destituído de meios aquele que pretender existir à custa do trabalho alheio.»
(…)”

in: “Alentejo, terra de promissão”. De Mário de Castro. Edição Seara Nova. 1933. Pág. 62 e 63.



José Xavier Mousinho da Silveira (Estadista, jurisconsulto e político), nasceu em Castelo de Vide em 12 de Julho de 1780 e morre em Lisboa em 4 de Abril de 1849.

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