TRATADO DO CANTE – Escrito:
Ofício
de Cantar
“Houve
um tempo em que vieram os cantadores de mitos com suas violas de
desespero. As cordas vibravam, tensas sob os dedos. Era o canto ou a
mágoa diluindo-se contra as pedras, o folclore de súbito inventado.
Um som inesperado interrompeu então o artifício, o hábito antigo.
Mas o povo andava ainda longe e longe, nos seus ofícios de
subsistir.”
in:
“Crónica Segunda, de Manuel Simões. Edições Nova Realidade,
Lda.. Novembro de 1976. Pág. nº. 69.
Comentários