TRATADO DO CANTE – Modas e Cantigas:
trabalho artesanal, de peça única, feito por Modesto Raposo
“HÁ UM SOBREIRO VELHINHO
Moda:
Há
um sobreiro velhinho
Que nasceu à meia-encosta:
É a casa dos pardais,
Malhada dos animais,
Faz sombra que o pastor gosta.
Que nasceu à meia-encosta:
É a casa dos pardais,
Malhada dos animais,
Faz sombra que o pastor gosta.
Faz
sombra que o pastor gosta
Nos dias quentes de Verão;
Põe o seu gado ao acarro,
Da cortiça faz um tarro,
Corta a lenha, faz carvão.
Nos dias quentes de Verão;
Põe o seu gado ao acarro,
Da cortiça faz um tarro,
Corta a lenha, faz carvão.
Corta
a lenha, faz carvão
E nasce um novo raminho
Da Primavera ao Inverno;
Deus queira que seja eterno,
Há um sobreiro velhinho.
E nasce um novo raminho
Da Primavera ao Inverno;
Deus queira que seja eterno,
Há um sobreiro velhinho.
Cantiga:
O
sobreiro é obrigado
A sustentar a cortiça;
Quem não ama de vontade,
Seja qual for a idade,
Não se obriga por justiça.
A sustentar a cortiça;
Quem não ama de vontade,
Seja qual for a idade,
Não se obriga por justiça.
Moda:
Há
um sobreiro velhinho
Que nasceu à meia-encosta:
Que nasceu à meia-encosta:
(...)”
Letra
e música: Martinho Marques
Comentários