09 007 TRATADO DO CANTE – Escrito:
É
este o mar destas paragens!
“…
Tu
conheces avô, um coro alentejano?
Rostos
marcados, queimados
Braço
no braço
Cadência
no passo
Os
olhos lançados longe
Do
espaço do horizonte
E
o coro baloiça firme
Ritmado
e a voz que se agita
Que
galga aflita a onda
Redonda
e o som que dobra
Redobra
ecoa retoma
O
compasso atordoa
E
enche o corpo dum grito
Que
nasce do fundo do tempo
Da
esperança do mundo…
É
este o mar destas paragens!
Évora,
Março de 1982”
in:
P. S. do poema “Carta com Post Scriptum”, de Artur Goulart do
livro “No fio das palavras”, pág. 76 a 78. Edição da Santa
Casa da Misericórdia de Velas, S. Jorge. 2010.
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