05 21 08 TRATADO DO CANTE – Gente do Cante

TRIO GUADIANA



Morreu hoje o último elemento do Trio Guadiana – José Joaquim Dias – radicado no Rio de Janeiro, Brasil, já há bastante tempo.

Mantinha com ele uma ligação, via facebook, de muita cumplicidade nestas coisas do “Nosso Cante”.

As últimas palavras que me dirigiu: “Amigo JFP, quero mais uma vez agradecer tudo o que tem feito em prol do nosso Folclore (Cante). Estou às suas ordens para mais algum esclarecimento que seja necessário. Um forte abraço!”

Enviou-me ainda a pequena resenha, abaixo incluída, sobre como se formou o grupo:

Breve História do Trio Guadiana

O Dias e o Tomar faziam parte do Grupo Coral da Casa do Alentejo em Lisboa. Eu com o meu violão ele com o bandolim, formámos um duo e fomos cantar para turistas no Restaurante Cozinha Alentejana, na av. do Aeroporto. Mais tarde fomos convidados para o Restaurante Folclore, na rua da Trindade, onde conhecemos o Moreira, que pertencia ao Rancho Folclórico do Cano, Sousel. Achámos graça às suas imitações e convidámo-lo para formar o trio. Ele aceitou. Comprei uns chocalhos e à noite, no camarim, fizemos umas gravações de algumas canções num gravador do acordeonista Fernando Ribeiro, que foram do agrado de todos os presentes.

Fomos à Emissora Nacional, falamos com o locutor Fernando Correia, foi feita uma gravação, que foi para ao ar numa manhã de Domingo às 09 horas, alcançando grande sucesso. A partir daí apareceram convites das gravadoras e começámos a gravar no total de 44 canções, parte delas com a colaboração do Quim Barreiros.

O trio para nós era uma paixão, pois nós vivíamos dos nossos empregos, eu na P.S.P. o Tomar e o Moreira no ramo de sapataria.”

Paz à sua alma!

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