09 099 005 TRATADO DO CANTE – Escrito:
“… Um dia Alentejo. Quem para ti olhar!?”
Em
1997 quando o Cante era difícil, nós, «uns maduros daqueles que
não desistem», destinámos parte da nossa paixão, a elevar o cante
e a dar dignidade e nome aos nossos cantadores. Escolhemos, sempre,
no melhor para o Nosso Cante. Fizemos fome nos interesses instalados
e o movimento criado foi muito bem aproveitado e para sempre ficará
como o embrião daquilo em que notabilizaram o Cante.
"(...)
(Em 1998) o comissário do 1º. Congresso do Cante Alentejano,
realizado em Beja em Novembro de 1997, está convencido de que o
Cante está bem vivo. Uma convicção que deixou expressa numa
pergunta que fez aos congressistas: «quem poderá ousar dizer que o
Cante Alentejano atravessa uma crise mortal se, em 1974, existiam em
todo o Alentejo e na área da Grande Lisboa apenas 19 grupos em
atividade e neste momento (Nov. 97) este número é de 112». (...)
In:
ELO Associativo, Revista da Federação Portuguesa das
Colectividades de Cultura e Recreio, nº. 4, Abril a Junho/ 98.
Hoje
(1/4/2020), relembro o António Galvão, o pintor do Cante, que fez,
ontem, 5 anos da sua partida.
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