CANTE - Bibliografia

Abalei do Alentejo para no Seixal trabalhar 


- Conteúdo: Levantamento etnográfico sobre o Grupo Coral Alentejano da associação dos Serviços Sociais dos Trabalhadores das Autarquias do Seixal;

- Autora: Ana Durão Machado;

- Ano de edição: 2021;

- Edição: Câmara Municipal do Seixal;

- Ficha técnica:

. Paginação e revisão: Divisão de Comunicação e Imagem da Câmara Municipal do Seixal;

. Impressão e acabamento de: Gráfica, Lda.;

. Tiragem: 1000 exemplares;

. Pág.s: 75.

- Cota: FF BIB C 001 FaiAlentejo.

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Da Apresentação:

“(…)

No Seixal onde uma boa parcela de alentejanos acabou por se instalar ao longo do século XX, sobretudo a partir da década de de 1960, com a implantação da Siderurgia Nacional, em Aldeia de Paio Pires, em 1961, e a expansão da indústria corticeira como a Mundet ou a Wicander, no Seixal, que requisitavam uma elevada quantidade de mão de obra, puderam aqui encontrar melhores condições de trabalho e uma nova terra para viver com a esperança de uma vida mais digna.

Com a chegada destes novos habitantes, conheceram-se novos sotaques, novas tradições, mas também a sua melodia e o seu modo de cantar dolente. E como o alentejano nunca canta só, não tardou a que o mesmo se começasse a ouvir um pouco por todo o concelho do Seixal, quer fosse nas fábricas, nas tabernas ao fim do dia, ou mesmo nas coletividades, onde passavam o seu tempo de lazer.

(…)”

Joaquim Cesário Cardador dos Santos
Presidente da Câmara Municipal do Seixal

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De 11. O significado do cante para os cantadores (pág. 49):
 
“(…)

Para os grupos corais alentejanos fixados fora do seu contexto original, como sucede com o grupo da ASSTAS, fundado no concelho do Seixal, o cante é sem dúvida o elo que une os seus cantadores, revendo-se como um espelho que reflete as suas pertenças e raízes comuns:

O Alentejo, para muitos dos seus atos quotidianos e rituais (…) é uma referência sempre presente, apesar da maior parte destes indivíduos residirem na Margem Sul há mais de 40 ou 50 anos (Cf. Machado, Ana (2001), «Feijó, meu lindo Feijó -…»).

(…)”

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